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Psicoterapia de Casal (continuação)

Lílian Yara de Oliveira Gomes-CRP 08/17889

Segundo a psicoterapeuta Maira Leite Escorcio, “a psicoterapia de casais, conduzida por psicólogos, se configura como um espaço de sigilo e respeito onde o casal é acolhido em suas queixas e demandas afetivas. Por meio da escuta ativa, o psicólogo auxilia a identificar suas necessidades e conflitos, atuando como facilitador e mediador do diálogo.

Cabe ressaltar que não é função do psicólogo tomar decisões a respeito da vida ou mesmo atuar como “juiz das situações” colocadas pelos pacientes. Decisões e direcionamentos de vida podem se apresentar ao casal por meio do espaço terapêutico, mas são de competência e responsabilidade do próprio casal.

A terapia ajudará o casal a identificar aquilo que aflige cada indivíduo, como esse problema se inicia e quais ansiedades que pressionam esse comportamento. Na medida em que a terapia consegue reconhecer e diferenciar suas próprias necessidades como indivíduos separados, o casal consegue progredir com mais flexibilidade.

Por se tratar de uma terapia de casal, procura-se observar e desvelar a dinâmica na relação, o que é um dos objetos da intervenção terapêutica. Nesse sentido, novas possibilidades de ser e estar juntos podem se abrir, auxiliando no relacionamento a dois.

A terapia visa identificar, acolher, intervir e repensar estratégias para situações de sofrimento comuns ao casal, o que se constitui como recurso mais elaborado de enfrentamento para as questões de ambos.

Dessa maneira, ela trabalha com os próprios recursos que o casal já tem e promove espaço de desenvolvimento de novos modos de se relacionar, favorecendo a estabilidade e equilíbrio dinâmico do indivíduo e do casal”.

Alguns fatores interferem no relacionamento e que podem desestabilizar a relação, se essa não for sólida, com bases afetivas para fazerem o enfrentamento juntos, como: o nascimento de um filho, problemas financeiros,  dificuldades quanto às questões sexuais, mudanças nos ciclos de vida, crenças antagônicas, como religião, por exemplo, perdas de filhos ou adoecimento de um dos cônjuges.

Tudo isso deve ser bem explicitado e avaliado junto ao profissional psicólogo, a fim de se obter resultados satisfatórios para se tomar as melhores resoluções e terem melhor qualidade em seu relacionamento.

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