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Permita-se desconectar

Lílian Yara de Oliveira Gomes – CRP 08/17889

Essa permissão nem sempre damos a nós mesmos. Estamos sempre alertas e antenados a tudo e a todos e muitas vezes não nos permitimos desconectar e ficar mais conosco mesmos.

Quanto tempo das nossas vidas paramos para contemplar uma bela paisagem, para ler um livro, para ouvir a voz do silêncio!

E, isso se faz necessário para que o nosso cérebro abra espaço para novas ideias, se acalme, trabalhe mais devagar e se ilumine de novas possibilidades. Temos clareza que, quando estamos trabalhando, damos o nosso melhor e porquê não dar o nosso melhor quando podemos “parar”?

Importante reconhecer que ser objetivo, pró-ativo e produtivo dá sentido às nossas vidas, porém também se faz necessário reconhecer e sentir emoções, a nossa intuição, a harmonia, a cumplicidade, as trocas afetivas, parar e desconectar.

Às vezes somos só um ser “Farol”, aquele que ilumina tudo, ao qual todos recorrem quando precisam de uma orientação, um conselho para tomar uma decisão; ou um ser “Clone”, que alimenta continuamente o receio de ter menos imagem ou visibilidade que os outros; ou também um ser “Ioiô”, que nunca se fixa em nada, alimenta falsas ideias sobre coisas e/ou pessoas.

Portanto, se desconectar não quer dizer “se alienar”, é se conscientizar de que o ócio também pode ser criativo, segundo Domenico de Masi, sociólogo italiano, e dele podemos nos proporcionar melhor qualidade de vida.

Então, permita-se D. E. S. C. O. N. E. C. T. A. R !

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