Hoje comemoramos o dia dos Pais. Meus desejos que todos tenham tido um dia muito feliz!
Essa data foi idealizada por um publicitário do Jornal “O Globo” em 1953, que determinou que no segundo domingo de Agosto, seria comemorado o Dia dos Pais, que ficaria entre o Dia das Mães e o Natal. Esse dia, uma oportunidade comercial importante na nossa sociedade, porém significativa para oportunizar a troca de afetos, o reconhecimento do lugar de quem “exerce essa função” nas relações familiares.
Minha reflexão hoje vai no sentido de que por dia, no Brasil, aproximadamente 500 crianças são registradas sem o nome do Pai. E quais as implicações podem ocorrer na vida dessas crianças? Será muito doloroso? Poderá assinalar um descaso, um abandono? Como as famílias lidam com isso?
Algumas mães algumas vezes optam por não manifestar ao filho(a) o pai de um filho(a) não planejados e “liberam” esses pais das responsabilidades dessa condição. E, mulheres ficam com a total responsabilidade de assumir seus filhos. E, outro questionamento vai de encontro ao relacionamento “fortuito” em que ocorre uma gravidez não planejada e surge a proposta de abortar um filho.
Já ouvi “pai também faz aborto”! “Homem comete aborto, porque sugere em alguns casos, que ele não tem nada com isso, e participa de forma direta, deliberada, por sugerir esse aborto” e algumas mães ficam sozinhas com seus filhos.
Neste caso importante se faz, refletir que mesmo que a gravidez não seja planejada, esse pai terá a obrigação moral perante o Ser que foi gerado. Não quer assumir? Não pode conviver com esse filho, não pode contribuir financeiramente? Sua obrigação é moral! Pode não ter vínculo, mas é direito do filho, ter o nome do Pai no registro. Comparecer minimamente, na medida das suas possibilidades, se colocando no lugar dos filhos.
O pai dentro de casa, quem é? É o que junto com a mãe e com quem exerça esse papel, assume a sua parte na família, compartilhando todas as funções da maternagem e da paternagem. Antes de ser o provedor, seu lugar é de apoiador, de compartilhar as decisões, de acompanhar o desenvolvimento desse Ser que gerou.
Portanto, ser Pai, é dar o nome, é criar, é acompanhar o desenvolvimento, é sobretudo Amar!