Nesta semana participei do workshop, com a Dra Ana Cláudia Quintana Arantes à qual nos apresentou Os 7 Pilares para Envelhecer Bem. Hoje vou me reportar ao primeiro pilar, à qual chamou de Deserto, em que relacionou os nossos desgastes físicos, cognitivos e alguns esquecimentos à nossa idade cronológica. E que Deserto é esse? É aquele que é insípido, desgastante, com um calor desumano e que fica difícil suportar?
E como chegar no nosso Deserto pessoal, sem estresse, sem cobrança, querendo ter todas as capacidades de enfrentá-lo? E o que isso tem a ver com envelhecimento?
Esse Deserto, ao meu ver, tem a ver com todas as etapas que passamos ao longo da nossa existência e perceber o que nos tornamos ao longo da nossa vida e como somos envolvidos pela nossa vida, pela nossa história. E essa responsabilidade é toda nossa, é de como nós nos comprometemos com o preparo para chegar à essa etapa.
O nosso hoje nos prepara para o envelhecimento, para o futuro com integridade física e mental e isso não necessita de tanto investimento financeiro, o que importa são as relações sociais e o compromisso é com a nossa existência e com os nossos afetos. “A responsabilidade do nosso envelhecimento não pode ser terceirizado, é diretamente nosso”, o que pode nos preparar para aceitar as transformações que passamos. E desta forma escapamos da “ditadura da beleza, do corpo perfeito, da aparência juvenil”.
“Não podemos vincular as pessoas que têm recurso financeiro às condições de envelhecer melhor”, segundo a Dra Ana Cláudia. Isso não garante o bom envelhecimento, o que garante é a qualidade de vida, quem soube escolher como vive agora, como lida com seu estresse, com as suas relações e ter sido confortável, aconchegado, abraçado!
Portanto, vamos encontrar sentido em todas as fases que a vida pode nos proporcionar e nos preparar para o autocuidado, para ter autonomia e independência!