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Ditadura infantil

Lílian Yara de Oliveira Gomes

                                                                            CRP 08/17889

Venho abordando por meio deste, diferentes temas e muitas vezes situações de nosso ou melhor, do meu próprio cotidiano, bem como da minha prática profissional.

Noto a dificuldade dos pais em lidar com seus filhos no que diz respeito a limites, combinados, responsabilidades e papeis. As queixas cotidianas, são “ não sei mais o que fazer com meu filho(a), eles não me obedecem, são desorganizados, não lembram de suas obrigações: tudo tenho que falar” !

Muitos pais chegam estressados em casa, depois de um dia de trabalho exaustante e seus filhos os convocam para “brincar”. O brincar é o “trabalho “ da criança, além das suas atividades de estudo… Hoje, em muitas famílias também as crianças queixam-se de estarem sobrecarregadas de compromissos: natação, judô, xadrez, línguas, contraturnos, etc. Isso tudo muito importante, quando devidamente dosado.

Pais têm que participar… Criança necessita atenção, encontrar um ambiente afetivo, estável e seguro. Propiciar momentos do “brincar, do faz de conta, do contar histórias, dos jogos educativos”, aproxima pais e filhos numa relação afetiva saudável, propiciando o equilíbrio emocional da criança.

Muitos pais se preocupam com as “peraltices e inquietudes” de seus filhos. Isso faz parte da fase dos 03 aos 08 anos. Como distinguir se é próprio da idade da meninice ou hiperatividade? Na criança, muitas vezes “sobra energia”.

“Grande parte das crianças que são medicadas e diagnosticadas com hiperatividade são saudáveis”, aponta a psicóloga infantil Priscila Badotti.

Conforme a psicóloga acima referida, “o problema está na falta de paciência dos adultos com as crianças”. Eu acrescento, que os adultos têm que estabelecer “combinados, limites, horários e momentos para estudar, brincar e dormir”.

Reconhecer se é hiperatividade ou meninice, é prestar atenção se as crianças, mesmo depois de um dia pleno de atividades, dormem bem, como vai a concentração, se estudam e retém os conhecimentos, se não são dispersos, se são sociáveis…

A hiperatividade é um transtorno neurológico e nem toda criança ativa, curiosa, impaciente, deve a priori ser diagnosticada como tal.

Bom senso, presença, afeto, amor, são requisitos indispensáveis no controle comportamental de nossas crianças. Pais são educadores !

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