Lílian Yara de Oliveira Gomes – CRP 08/17889
Assisti em 05/09/24 a entrevista de Yuval Harari, escritor israelense sobre os desafios da informação. O que me chamou atenção foi o quanto “a informação nem sempre é uma verdade” conforme Yuval apontou. E, nem sempre é uma conexão forte. E que “é muito mais fácil conectar as pessoas com fantasias, com ilusões”.
E, basta um instante para algum “influencer” determinar uma nova ideia ou produto, que imediatamente aparecerão seguidores. E o mundo está “inundado de más informações”. E o autor também coloca que pessoas boas, gentis e sábias, vão tomar decisões más, destrutivas da natureza, dos relacionamentos.”
E, considerando somente esse aspecto da entrevista, coloco essa reflexão: para onde estamos caminhando? O que realmente dá sentido às nossas vidas e existências? Que mundo estaremos deixando para as próximas gerações?
Trago também o quanto estamos nos “desconhecendo”, pois muitos filtros aparecem na comunicação. São poucas as vezes que dialogamos frente a frente. Parece que não temos nem tempo nem paciência para ouvir. A agressividade aparece com frequencia e as pessoas antes de qualquer argumentação, já se colocam em “oposição”. Ao mesmo tempo que as conexões nos ligam a tudo instantaneamente ao mesmo tempo nos isolam. Que paradoxo!
O importante é ter consciência de como e para quê estamos utilizando as redes sociais. Não podemos anular a nossa natureza de “ser”, de sentir, de se emocionar e demonstrar afeto. E dialogar frente a frente, sem intermediação, realmente em conexão.