Lílian Yara de Oliveira Gomes
CRP 08/17889
Compartilhar sentimentos se faz necessário em nosso dia a dia, pois é por meio deles que nos conhecemos e poderemos conhecer o “outro”.
Importante se faz perceber a necessidade que temos a cada dia, de tomarmos consciência da efemeridade da vida e que o que importa é o “hoje” e o que “dele” fazemos. Reconhecer sentimentos e externá-los, permitirmo-nos a fazer as trocas afetivas e compartilhar nossas emoções, nos fazem perceber o “ser” que somos.
Pessoas passam e permeam nossas vidas e muitas vezes não nos apercebemos delas. As emoções não expressas nos oprimem e podem nos sufocar internamente.
“É como um rio estagnado em uma parte de sua rota que para de fluir e se contamina, compartilhando apenas sua poluição e não sua vida”.
Sempre coloco que se não nos expressarmos estaremos nos “envenenando” e dificultando nossas relações, colocando ruídos na comunicação e na manifestação afetiva.
Importante ser autêntico, real. Expressar de forma clara, pois se não o fizermos poderemos ficar com situações “mal resolvidas” e não termos mais tempo para resolvê-las.
Muitas indagações poderão vir à nossa mente: Ah, se eu disser o que penso, vou machucar o outro… Mas, se não colocarmos o que sentimos, estaremos machucando a nós mesmos! Temos que valorizar a verdade, a honestidade, sermos autênticos.
Expressar o que sentimos, nos proporciona realizar uma “catarse” e nos esvazia dos ressentimentos, dos julgamentos imaginários e nos aproxima do “outro”, nos levando à empatia e à unidade de ser. Desta forma, apesar de todos sermos diferentes ao nos relacionarmos, nos fazemos e jamais seremos os mesmos.