Lílian Yara de Oliveira Gomes-CRP 08/17889
Expressão definidora de sensação de conforto, bio-psico-social que todas as pessoas procuram.
“A humanidade está fadada à felicidade”… já vimos essa frase em alguma publicação filosófica. E, o que significa ser feliz?
Para uns é ter saúde, um bom emprego, um casamento harmonioso, filhos saudáveis, uma boa casa, amigos, viagens, alimentação, boas roupas. Para outros o essencial basta: muitas vezes vivem a servir a outros para proporcionar-lhes o mínimo de bem estar, como alguns religiosos, como budistas, como evangelizadores, os que deixam a sua vida de lado e vão em expedições que salvam vidas.
“O objetivo do Estado de bem-estar social, tem como objetivo assegurar aos cidadãos a igualdade de oportunidades e a distribuição justa das riquezas, se responsabilizar pelas pessoas que não tenham condições de manter uma vida digna através da distribuição de recursos mínimos para a sobrevivência”.
E, como está a nossa realidade? Após a crise gerada pela Pandemia, o nosso país terá 14 milhões de desempregados. (IBGE 2021). Assim fica difícil, um estado de bem estar!
Diante dessa realidade, não podemos nos furtar em alertar, participar, conhecer a realidade que nos cerca e fazer a nossa parte. Cobrar mais de quem nos representa, seja em qualquer nível, o mínimo de compromisso social, com pavimentação, transporte público, sistema de esgoto, coleta de lixo, policiamento humanizado, escolas com o mínimo de recursos tanto para os alunos como para com os professores, seguro desemprego, pensões para idosos, moradia digna, etc.
Portanto, se pelo menos os que possuem um pouco, possam proporcionar a abertura de oportunidades aos que engrossam as filas dos desalentados, dos desempregados, dos abandonados, poderemos ter a esperança de nos sentirmos melhor em tempos difíceis e proporcionar o estado do estar bem, bio-psico e socialmente a esses seres que para muitos são invisíveis.
Façamos a nossa parte, assim sentiremos um bem estar!