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Ainda em tempos de Pandemia

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Continuamos passando por uma fase que jamais em momento algum, tivemos a capacidade de imaginar. Talvez em algumas situações, por tomar conhecimento das rivalidades sócio-econômicas, viéssemos a pensar em uma 3ª Guerra Mundial, porém numa forma imaginária, pois as grandes potências parecem estar distantes de nós. Porém, uma batalha, chegou silenciosa, a partir de uma realidade inimaginável de um vírus, que se propaga de maneira exponencial, que tem mutações letais, que não faz separação, distinção e atinge a todos, ricos e pobres, onde quer que estejam, pondo em risco a nossa vida!

            E, como viver esse tempo, em que a nossa liberdade está restrita? Nossas relações estão controladas, nosso contato físico está proibido.

Que consequências psicológicas já estamos tendo e quais se instalarão em nossa mente, após tudo isso passar? E quanto tempo essa situação vai perdurar?

            Importante se faz, incentivar o contato com nossos eus-afetivos, organizar o tempo em que estamos em confinamento, estabelecer uma rotina, ter metas diárias e organizar atividades prazerosas como, fazer exercícios, arrumar gavetas, ler aquele livro que está nos esperando há algum tempo, assistir aquele filme, que nos foi indicado. Outros, poderão trabalhar em regime de home-office, como eu, que estou atendendo meus pacientes via on-line e está sendo uma experiência muito rica.

            Ficar atento ao nosso nível de estresse, também se faz necessário, pois não estamos “acostumados” a conviver o tempo todo com nossos familiares. As crianças com aulas virtuais, outras pessoas não podem sair de casa, e nem sempre temos tolerância e aceitação de seus comportamentos, pois vamos saturando nosso limite de tolerância, de empatia, de paciência. E, nessa hora é que temos que colocar em prática a nossa resiliência, a nossa serenidade, cuidar com o excesso de informações, cuidar do nosso corpo e da nossa mente, fazer coisas que gostamos, se conectar com as pessoas, não parar qualquer tipo de tratamento que estejamos fazendo, pedir ajuda quando necessário, ser mais solidário e saber que estamos separados fisicamente, porém não em isolamento afetivo.

            Fazer deste momento, “uma oportunidade de nos voltarmos para a casa interna. O que estávamos fazendo até a Pandemia se instalar? Até a Pandemia, estávamos olhando só para fora e esse momento poderá ser muito rico para que tenhamos a oportunidade de todos voltarem a olhar para dentro de si mesmos, voltar para a casa interna”. E, complemento, no sentido de nos percebermos como finitos que somos, que não fazemos controle total das situações, que nos fazemos nas relações com o outro e que esse outro é sujeito de respeito, afeto e amor.

            Porém, jamais percamos a esperança, que, como tudo na vida, isso também vai passar e que possamos perceber que mesmo na dor as lições poderão ser positivas para que nos tornemos melhores como seres humanos!

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