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A Importância da Pausa

                         Lílian Yara de Oliveira Gomes – CRP 08/17889

Nem sempre tomamos consciência que estamos vivendo muito acelerados(as). Viver com mais leveza? Nem sempre nos permitimos!

Temos a cultura do feriado, do final de semana, das férias escolares e vamos nos afundando nos cansaços diários que vão nos tirando a energia. E aí a fadiga se instala.

Em tempo de férias nos permitimos viver sem pressa. Desaceleramos o passo, viajamos e sonhamos que um dia poderemos morar numa praia, no campo, num lugar mais sossegado.

Será que nos adaptaríamos, a ter esse “sossego” para sempre? Ou ele se faz importante, porque “esperamos” por ele?

Por que não nos permitir, dar pequenas pausas em nosso cotidiano para ter essa sensação de leveza que só nos permitimos sentir, se estivermos na praia, num outro lugar e não no aqui e no agora.

Segundo a psicóloga Roberta Seles, “é possível sim ser mais feliz e presente hoje, inclusive para quem tem uma agenda transbordando”! Para ela, “viver com mais leveza não depende apenas de onde estamos, do nosso saldo bancário ou do quanto trabalhamos, mas especialmente de uma escolha!”

Aponto alguns itens para podermos desacelerar: – tomar mais consciência do presente; – não quere fazer tudo ao mesmo tempo; – permita-se ficar offline; – coloque pausas em sua rotina; – conheça seu próprio ritmo de trabalho e respeite-o; – adote hobbies; – comunique-se com pessoas que lhe são queridas; – faça exercícios físicos; – faça terapia para conhecer-se melhor.

“Desacelerar a mente é um exercício que deveria ser permanente em nossos dias. Se conseguirmos separar uns instantes por dia para isso, poderemos sentir a diferença nas nossas capacidades de concentração, diminuiremos o cansaço mental, teremos mais clareza na tomada de decisões.

E, dessa forma não vamos adiando a felicidade, a tranquilidade, seguindo o curso da vida sem ansiedade, sem pré-ocupações.

“Enquanto novas tecnologias surgem o tempo todo para nos poupar tempo, nós usamos esse tempo para fazer cada vez mais coisas, e assim nossas vidas ficam mais aceleradas e agitadas do que nunca”, nos aponta Leo Babauta. (Autor de “Quanto menos, melhor”).

E, portanto, é importante estarmos conscientes do quanto perdemos em qualidade de vida, de observar um nascer do sol, de prestar atenção à pessoa com quem estamos falando, e termos apesar do distanciamento que a pandemia obriga, mais proximidade, mais afeto e companheirismo, apreciando mais a vida e alcançando maiores níveis de satisfação e felicidade!

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