Impulso
Imagine a situação numa determinada empresa onde você trabalha e percebe que uma atividade fundamental para a continuidade dos processos da empresa não vem sendo realizada a contento e muitas vezes nem é realizada. Como profissional responsável, você não hesita em realizar aquela tarefa hoje, amanhã e depois, com o objetivo de dar continuidade aos processos da empresa. Entretanto, na medida em que passa o tempo, você quer parar de fazer isso, mas percebe que parar de ajudar pode ser pior do que nunca ajudar. Surge a dúvida: por que isso acontece?
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Assumir a responsabilidade
Ora amigo, se você assumiu a tarefa de maneira tácita, ou seja, chamou para si aquela tarefa sem comunicar alguém formalmente, sem pedir à gestão para que determinasse quem deveria fazê-la, não pode achar que agora quando quer deixar de fazer essa tarefa, que você também nunca teve responsabilidade efetiva sobre aquilo. Em bom português, quem chama para si a responsabilidade não pode achar que amanhã não é mais responsável por ela, assim de maneira simples. Na verdade, você assumiu essa responsabilidade de maneira tácita. Ao fazer a tarefa pela primeira vez, você comunicou pelos seus atos, pela sua forma de agir, que a partir daquele dia você seria o responsável em definitivo por aquela atividade.
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Negociação
Para parar, por conseqüência, você deve ter também um motivo coerente. Não basta apenas não ter mais vontade para fazer, ainda que você pense erroneamente que não é responsável por aquilo. Pessoas no meio corporativo não prestam ajuda apenas, assumem responsabilidades. Logo, meu amigo, entenda que se você queria ajudar não atrapalhe agora, deixando de fazer. Negocie isto com seus colegas, com a gestão, mas nunca deixe de fazer sem ter negociado. Pense nisso!
(Luciano Salamacha)