Matriz de custos
Quando o assunto é o setor industrial e a competitividade para os próximos anos, além de revisar o portfólio dos produtos e também os critérios de precificação, é importante o empresário focar toda a sua energia para alterar a matriz de custos e despesas que utiliza. A grande saída é transformar ao máximo tudo aquilo que ele tem de despesas e custos fixos em desembolsos variáveis. Isso, aparentemente é uma coisa simples, mas na realidade não. Às vezes, transformar custos fixos em custos variáveis significa renunciar a algum tipo de receita.
Terceirizar
Conto aqui a história de um empresário que conheci e que relutava em terceirizar um tipo de embalagem que utilizava em seus produtos por um motivo simples. Toda vez que fabricava as embalagens maximizava seus resultados conseguindo suas embalagens por um custo menor. Isso seria verdade se não houvesse apenas um pequeno detalhe. Para que ele conseguisse produzir as embalagens num custo menor seria necessário produzir uma quantidade diária, por exemplo, de mil embalagens. O problema é que a fábrica dele estava vendendo apenas quinhentas, seiscentas embalagens de produtos por dia.
Ponto de equilíbrio
Quando analisamos o custo dessas embalagens, elas se tornavam mais caras do que a terceirização no mercado. Às vezes, no mundo industrial, os custos de determinado produto ou atividade, só valem a pena ser executados dentro da empresa quando se tem o volume mínimo necessário para garantir o ponto de equilíbrio. Fora disso é melhor, ainda que você renuncie a algum tipo de ganho que teria pela fabricação dentro da empresa, mas evite um custo fixo altíssimo. Assim, meu amigo, preste atenção! No setor industrial o planejamento para o ano que vem é muito claro: altere a sua matriz de custos e despesas transformando, o máximo possível, custos fixos em custos variáveis.