Raciocínios
Quando convidamos alguém para discutir um determinado tema tenha certeza de que discutir pode ser extremamente prazeroso principalmente quando essa discussão não exigir que uma conclusão e uma responsabilidade apareçam e sejam colocadas na frente das pessoas. Como exemplo, alguém na empresa propõe que um novo processo ou um novo produto seja lançado. De repente, a discussão começa a ficar acalorada. Várias pessoas apresentam linhas de raciocínio diferentes que trazem um conjunto de prós e um conjunto de contra-argumentos para que aquilo seja ou não seja feito.
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Opções
Uma hora as pessoas chegam à melhor conclusão, uma conclusão clássica e presente em muitas organizações que é: “precisamos fazer uma reunião para decidir isso”, ou seja, fizeram uma reunião para decidir que precisam fazer outra reunião para decidir aquilo. Perceba que naqueles momentos o aspecto que esteve presente foi que cada uma das partes não estava disposta a abandonar o seu objetivo e aí tentavam mudar como as coisas seriam feitas sem declinar do que efetivamente buscavam. É como se de um lado da empresa as pessoas quisessem A, de outro lado quisessem B e agora começam a discutir se vão utilizar a estratégia C ou estratégia D, F e assim por diante para atingir o resultado.
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Declinar
O A continua querendo o resultado A e o B continua querendo o resultado B. É por isso que as pessoas têm de entender que uma das formas de melhorar isso é simular uma perda completa daquele alvo, daquele objetivo. O que eu faria então seria partir para qual resultado alternativo, o B, o C, o D, mas sempre lembrando que o seu resultado inicial, o resultado A foi colocado conceitualmente, hipoteticamente como não sendo possível atingir. Quando declinamos de um resultado tão sonhado acabamos abrindo nossa mente para talvez um resultado que será muito maior e muito mais valioso, mas que sequer estávamos dispostos a enxergar. Pense nisso!