Teoria e prática
A criatividade é algo que todas as empresas dizem valorizar, mas entre a teoria e a prática há uma distância enorme. Em algumas organizações ser criativo significa ser alguém que desafia o status quo, ou seja, a maneira pela qual as coisas acontecem na empresa e aí o funcionário não consegue compreender por que a empresa exige criatividade e, ao mesmo tempo, não aceita uma ideia sequer quando ela surge. Para explicar melhor esse fenômeno é necessário entender dois pilares básicos que sustentam as palavras criatividade empresarial.
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Resultados
A primeira delas é que ser criativo no meio corporativo não significa fazer coisas diferentes. Não significa apenas mudar as coisas apenas para dizer que é completamente distinto das demais empresas que estão por aí. Significa dizer em alto e bom tom que tudo o que se faz com criatividade tem obrigatoriamente que gerar resultados ou agregar valor para o negócio. Caso contrário, não passou de uma brincadeira de mau gosto apenas, que tomou tempo e recursos da empresa.
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Ideal e possível
O segundo pilar é que criatividade sem a devida adaptação pode gerar mais problemas que alegrias para uma empresa. Imagine o caso daquela indústria onde um funcionário, tentando inovar, sugere que todo o processo produtivo seja alterado. Embora a idéia seja boa, está muito distante da prática. Assim, meu amigo, não esqueça que criatividade é o ato que um profissional tem de melhorar os resultados de uma organização, respeitando a cultura e, principalmente, entendendo a diferença entre o ideal e o possível.
(Luciano Salamacha)