Erro no foco
Alguns profissionais acreditam que basta se esforçar, que basta dar o melhor de si para que sejam reconhecidos na empresa. Entretanto, é preciso primeiro analisar se esse profissional está seguindo o caminho correto na hora de se dedicar. Algumas vezes na organização um profissional acha que está ajudando, mas na verdade está atrapalhando. Ele acha que está se dedicando demais e na verdade não está entregando o que é desejado. Conto aqui a história, numa determinada empresa, da chefia que solicita à sua secretária que providencie um relatório com a máxima urgência. A secretária, achando que o relatório é importante, acaba se dedicando além da conta e atrasando a entrega do material pedido pela chefia.
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Muito lento
Novamente o chefe pede, e agora com urgência, pois precisa daquela informação naquele momento e novamente a funcionária se compromete de em alguns minutos, entregar o que foi pedido e pensa: puxa, deve ser algo realmente importante para ter tanta pressão. Devo caprichar, devo aproveitar essa oportunidade para mostrar todo o meu talento. Passam-se as horas e a chefia desesperada implora que, por favor, lhe entregue a informação. E aí a funcionaria responde que ocorreu um probleminha, mas logo a informação estará no e-mail do chefe. Ela pensa que realmente é uma questão de vida ou morte e que pode se consagrar auxiliando o chefe. Quando finalmente ela termina a tarefa recebe do chefe a seguinte resposta: Isso que eu lhe pedi deveria ter sido entregue há muito tempo atrás e agora, nem eu e nem você, podemos fazer nada para salvar a situação.
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Constatação
Percebeu? Isso é um caso típico de pessoas, que tentando caprichar, se desconectam da real necessidade da empresa. É justamente por isso que aqui vai a primeira dica da semana, uma dica para que os profissionais comecem a questionar. Tão importante quanto o que eles estão fazendo é ver se estão entregando este trabalho, essa atividade, no tempo necessário para a empresa. Quando isso não acontece, fatalmente o profissional vai achar que trabalha muito, enquanto que a empresa não está satisfeita com o desempenho do profissional. O resultado mais cedo ou mais tarde não poderá ser diferente. É a perda da oportunidade na carreira e a demissão sumária desta pessoa. Para a coluna Visão Empresarial
Luciano Salamacha