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População cresce menos e disfarça índice de desemprego

O Brasil era considerado um País com uma das maiores taxas de crescimento populacional e,  ao mesmo tempo, cultiva na atualidade uma das melhores taxas de desemprego, entre os países do Bric´s.

Recentemente, economistas fizeram uma correlação de dados e descobriram que a forte queda da taxa de fecundidade tem afetado o ritmo de alta da população em idade ativa (PIA) e, com isso, diminuído a velocidade de expansão da oferta de trabalho. 

Pelo menos é o que revela estudo realizado pelo economista Jorge Arbache, assessor da presidência do BNDES e professor da Universidade de Brasília (UnB), dando conta que o comportamento do mercado de trabalho, num quadro de economia estagnada, é uma evidência significativa de que a questão demográfica é fundamental para explicar o baixo desemprego.  Segundo o estudo, nos últimos meses, o ritmo de crescimento da população em idade ativa perdeu um pouco mais de fôlego. Nos 12 meses até maio, a alta foi de 1,2%, inferior ao 1,3% de 2010 e também de 2011. Em 2005, o avanço tinha sido de 1,8%. A expansão mais modesta da PIA tende a reduzir também a velocidade de crescimento da população economicamente ativa (PEA), que reúne as pessoas já ocupadas e as que buscam emprego, embora as duas não andem necessariamente juntas.

A desocupação é calculada pela comparação do número de desempregados com a PEA.

Um dos fatores, segundo o estudo, que também se verifica é a menor oferta de mão de obra com um dos principais motivos para explicar a resistência do mercado de trabalho, num ambiente de PIB anêmico do ano passado.

 

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