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Para que prever o futuro se você pode construí-lo?

Em que acreditar?

Quando chega o fim de ano também chegam os boatos sobre como será o ano seguinte. Isto não seria problema se todos falassem a mesma linguagem, ou seja, se os prognósticos, se as expectativas não fossem tão diferentes entre si. E pobre daquele empresário que fica sem saber em qual informação acreditar. Será que o próximo ano será realmente ruim ou será o ano da recuperação das empresas? Tenho observado que a indústria dos prognósticos nasceu com fins nobres, mas acabou se corrompendo com o decorrer do tempo. No início a intenção era auxiliar as pessoas a se prepararem para enfrentar o futuro.

 

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Manipulação da verdade

Hoje, algumas das empresas especializadas em gerar previsões e cenários mudaram de estratégia. Primeiro elas dizem o que acham que irá acontecer e depois fazem de tudo para que isso realmente aconteça. Observe que um boato bem elaborado tem força para mudar os rumos de um mercado ou até mesmo de um país. Enquanto uns chamam isso de ditar a tendência de um setor, prefiro chamar de manipulação da verdade. Por isso a recomendação para o empresário que se sente desanimado com as perspectivas para o ano que vem é para que execute três passos distintos. Primeiro gere e divulgue um boato afirmando que o próximo ano será ótimo e que as empresas irão crescer assustadoramente.

 

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Gerando otimismo

Em segundo lugar esqueça tudo aquilo que você inventou e, em terceiro, acredite nos prognósticos, nas expectativas que lhe apresentarem sobre o futuro, porém tome cuidado para não se impressionar quando alguém lhe disser que uma fonte privilegiada do mercado acabou deixando escapar uma informação sigilosa que revela com fortes argumentos exatamente aquilo que você tinha inventado. Nesta hora é melhor fazer como a maioria e acreditar no boato que está sendo apresentado. Pelo menos a sua empresa vai ter um gestor otimista à frente dos negócios.

 

(Luciano Salamacha)

 

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