Filho exemplar
Efetivamente é mais comum do que se imagina aquela situação em que um pai querendo contribuir para a carreira de um filho acabe apenas atrapalhando a situação. Para explicar isso utilizo um exemplo. O Júnior, filho do meu amigo Juarez, sempre foi um menino que ouvia os pais, seguindo com obediência tudo o que os pais falavam. Ele, quando chegou aos 18 anos conseguiu um emprego e evidentemente, no primeiro dia, o pai fez uma série de recomendações para que o filho observasse no primeiro emprego.
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Seguindo o exemplo
Uma delas em especial chamava a atenção. O pai dizia ao filho que ele deveria prestar muita atenção em tudo o que lhe falassem e que não deveria fazer nada se achasse que não estava certo. Agindo assim o filho não cometeria erros e seria bem avaliado na empresa. Acontece que logo no primeiro dia o gestor perguntou ao Júnior se ele conhecia determinada função, que era trabalhar com uma planilha de Excel, algo extremamente comum hoje no meio corporativo. O Júnior disse embora conhecesse gostaria de ser apoiado por alguém. Não é preciso explicar que o Júnior no primeiro dia tomou todo o tempo possível da chefia porque não queria errar.
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Confiando na educação
Entretanto, seguindo o conselho dos pais de que não deveria cometer erros, o Júnior também não produziu acertos. Ele era qualificado e teria plenas condições para exercer a função que era montar uma planilha básica no Excel, porém pelo conselho dos seus pais preferiu não arriscar. Assim, a recomendação de hoje é simples e direta. Seus filhos foram preparados ao longo de uma vida e não será na véspera, com recomendações imediatistas que você vai consertar a situação. Lembre-se de que você aprendeu errando, e seu filho precisa disso também.
(Luciano Salamacha)