Ser competente não basta
Trabalhar no meio corporativo exige não apenas que o profissional seja competente na sua função. É necessário também que ele entenda como deve se comportar perante a alta gestão para que a sua competência seja reconhecida e tenha espaço para ser desenvolvida. Conto a história da Joana, uma profissional muito competente que exerce um cargo de liderança média numa empresa e que sente todos os dias a dificuldade com seu principal gestor. A Joana coordena uma equipe que faz de tudo para cumprir as metas da empresa.
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O tempo resolve
Entretanto a própria diretoria sabe que o chefe da Joana, que o diretor imediato dela não colabora o suficiente para que a equipe atinja esses resultados. Mas se a alta gestão sabe do comportamento do gestor por que mesmo assim não toma uma atitude? Tudo seria muito simples. Bastaria retirar o gestor da função e tudo estaria resolvido. Entretanto, no meio corporativo, as coisas não são tão fáceis assim. Outras variáveis, nem sempre possíveis de serem reveladas pela alta gestão, podem influenciar para que o gestor permaneça no cargo. Assim, a recomendação para um profissional que vive essa situação é entender que o tempo geralmente estará a seu favor.
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A alta gestão não é cega
O tempo permitirá que esse profissional consiga a cada dia fortalecer a sua posição, ainda que apresentando um desempenho abaixo do que poderia. A regra é muito simples. Um profissional não pode esquecer que a alta gestão não é cega e, assim como enxerga o lado bom de cada profissional, também consegue enxergar o lado ruim de outros tantos. Basta apenas ter paciência e aguardar, pois o dia da verdade geralmente chega antes do que se imagina. Pense nisso!
(Luciano Salamacha)