O primeiro
Você às vezes se sente desmotivado ou desanimado a ponto de não querer saber de
mais nada? Saiba que você não é exceção, ao contrário, um número cada vez maior
de pessoas tem apresentado sinais constantes de queda de desempenho por conta de
um desânimo inexplicável. Via de regra, o primeiro culpado para isso é o denominado estresse que, nos últimos anos, vem sendo considerado como algo comum
no conturbado mundo corporativo. Essas pessoas, que prefiro chamar de médicos empresariais de plantão, sempre estão disponíveis para determinar quais os diversos procedimentos nocivos e que conduzem ao estresse.
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De reu a acusado
A pressão por resultados, a necessidade dar respostas rápidas e em pouco tempo são alguns dos itens mais citados. O problema é que, muitas vezes, de forma repentina a pessoa passa de vítima para ser o réu, o acusado. Em vez de receber apoio, o profissional ainda recebe comentários da chefia como: Você anda trabalhando demais. Devia se preocupar um pouco mais com você! Demorou para seu organismo reclamar, pois pelo seu ritmo de vida, tinha que dar nisso. E como tudo na vida, muitas causas são apontadas, porém sem a devida e clara solução.
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Boca fechada
Ainda, imediatamente é apontado o culpado pelo estresse que, no caso, é o próprio
profissional. O raciocínio predominante é que é a própria pessoa que não sabe se cuidar. Lembre-se: quando uma pessoa precisa de ajuda, o julgamento dos colegas e chefia somente pode complicar ainda mais o problema. Por isso, antes de julgar, se
questione o quanto isso poderá auxiliar a resolver o problema e, em caso de
dúvida, não esqueça: em boca fechada, não entram moscas!
(Luciano Salamacha)