Bom dia !
Nesta manhã de sexta feira, vamos conversar um pouco, sobre um grande problema social, não apenas aqui de nossa cidade, mas do país como um todo. A miséria, que atinge inúmeras famílias, algumas destas, chegando a um ponto assustador, de fragilidade social. Dias atrás, assistia a uma reportagem, sobre um casal e seus 10 filhos, moradores de PG, os quais habitam uma pequena tapera, sem telhado, sem comida e sem nenhuma dignidade. Mas no meio, de toda esta problemática, algo chamou a atenção, dos meus olhos, que é a organização, daquela mãe sofrida de família, pois na pequena mesinha, no meio do cômodo, percebi uma toalhinha central de enfeite. Aquilo me levou a refletir, sobre muitas mansões luxuosas, repletas de bens materiais e sem a mínima ordem. Ou do senhor idoso, que mesmo na tarde ensolarada e quente, fica todo agasalhado, implorando moedinhas no semáforo, próximo a um grande hipermercado local. É a luta pela sobrevivência nossa de cada dia. Tempos atrás, enquanto aguardava o meu ônibus, logo cedinho, conversava com um outro senhor, contando que um dia, já foi usuário de drogas, desperdiçando anos de sua vida com besteiras, e hoje faz pequenos trabalhos, para viver, pois segundo ele, detesta o dinheiro que vem muito fácil. Contou a mim, que recebe dez reais ao dia, e que com este dinheiro, alimenta-se, compra alguma roupa e produtos de higiene. Morando em uma casa abandonada, sente muita falta de familiares e amigos. Quando caminhamos pelos bairros e vilas, percebemos grandes desigualdades sociais, onde temos a ordem e a desordem, lado a lado. Já fiz este exercício e posso dizer, fiquei perplexo muitas vezes, com a falta de saneamento básico, ratinhos invasores, cheiro péssimo, lixo espalhado por todos os cantos, etc e tal.
Que tais reflexões, sirvam de incentivo, para que possamos alimentar, o sentimento de gratidão, e não apenas de desnecessárias reclamações.
"Apenas a miséria é sem inveja."
(Giovanni Boccaccio)
Um feliz e abençoado dia a vocês leitores e amigos(as), repleto de momentos de paz.
Grande abraço e até mais,
Emerson Pugsley