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Ninguém viu as pequenas estrelas de anos atrás

A bolsa de valores tem sido um grande destaque nos investimentos nesse ano. No entanto, as grandes oportunidades geradas pela crise também geraram grandes distorções. Vimos Petrobrás sair de R$ 4 para R$ 18. Banco do Brasil (indicação desse jovem analista ao final de setembro, baseado logicamente, em JP Morgan e não no meu conhecimento diminuto) subir 25% apenas em outubro… Mas ninguém está vendo as baixinhas… As famosas SmallCaps, são empresas menores, fora do radar das grandes alocações por possuírem valor de menos bilhões e poucos negócios diários envolvendo suas ações. Justamente por isso, algumas não estão performando como deveriam.

Dentre os principais destaques que poderão resultar em uma valorização absurda nos próximos 24 meses e ainda fora do radar, o tema de hoje são duas empresas. Uma delas você conhece muito bem.

A EzTec (EZTC3), empresa de engenharia que atua somente em São Paulo capital e região metropolitana é bastante famosa por lá. Todos sabem que quando a mesma lança um empreendimento, é lucro certo. A empresa costuma vender projetos fechados, fazendo com que o risco do acionista seja quase nulo e para isso, tem um grande capital à disposição. São como atiradores de elite, poucas tentativas, alta precisão. A nossa queridinha do mercado imobiliário apanhou igual cachorro de rua nessa crise… assim como as outras do setor. Com o potencial de retomada econômica, empresas como a MRV Engenharia, tiveram valorizações próximas a 40% depois de quedas de… nada. MRV perdeu bastante valor de mercado em 2013 e 2014, mas 2015 cresceu e 2016 disparou. Já EZTC3 em 2015 perdeu 34% do seu valor de mercado. E apesar da consistente alta de 44% em 2016, ainda está bem longe do seu auge alcançado em 2013. Resumindo: ainda pode subir 50%. A diferença é que EZTC3 foi inteligente! Em meio à crise, optou por ficar com o dinheiro na mão, não sofreu com estoques nem obras devolvidas. Teve sim redução em seu lucro, pois deixou de efetuar lançamentos, mas está apenas esperando para voltar aos níveis de lucratividade de 3 anos atrás (margens líquidas de 35%).

A segunda pequena grande oportunidade é a nossa boa e velha Copel. CPL6 teve valorização de 58% esse ano, mas ainda tem muito a crescer uma vez que para comprar R$ 1 de patrimônio da empresa, você desembolsa apenas 66 centavos. É uma oportunidade única, uma vez que a empresa, que não foi tão afetada pelos desmandos de Dilma, (2013 em seguida, lembrem da redução da conta de luz na canetada) está recuperando as margens e hoje atua também com a internet fibra ótica, a qual é preferência de grande parte dos usuários que testaram e ainda, felizmente para os acionistas, tem uma pequena participação de mercado (a qual crescerá muito nos próximos anos)

Comprem essas duas empresas e daqui 3 anos conversamos novamente.

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