Saber se comportar de maneira adequada no ambiente virtual é uma atitude muito importante para quem deseja manter uma boa imagem na rede. Ainda mais quando o espaço na rede torna-se um importante diferencial na busca por uma oportunidade no mercado de trabalho. As mídias sociais figuram como grandes ferramentas de RH e demandam uma “etiqueta” por parte do usuário. De acordo com o especialista em segurança e tecnologia, Antonio Borba, que também é diretor executivo da Magic Web Design, adotar um comportamento mais reservado na web pode render bons frutos profissionais.
Na avaliação de Borba, quem realmente está disposto a usar as mídias a favor de contatos profissionais deve estar ciente de alguns posicionamentos a serem tomados. “Ao enviar e-mails profissionais e currículos, evite o uso de emoticons, bem como letras garrafais e destacadas. Dessa forma, o candidato apresenta uma postura séria e equilibrada diante do recrutador. Além disso, é recomendável não postar fotos íntimas ou com bebidas alcoólicas nas redes sociais, nem depreciar empregos e chefes anteriores”, revela o consultor.
De acordo com pesquisa realizada pela empresa AVG Technologies junto a 230 profissionais de recursos humanos dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha, 90% dos recrutadores analisam os perfis de candidatos na hora de realizar o processo seletivo. Só isso já é motivo para acender o sinal amarelo ao postar seu próximo comentário nas redes sociais ou compartilhar assuntos delicados ou com tom preconceituoso ou até mesmo raivoso. Ainda segundo a pesquisa, as principais plataformas utilizadas para avaliar os candidatos nos Estados Unidos são Google (85%), Facebook (81%), Linkedin (71%), seguido de Twitter (39%), Instagram (18%) e Flickr (15%). Mas o dado mais importante revelado pela publicação é de que metade dos profissionais de RH já excluiu pessoas de seleções por conta de seus perfis na web. Para Borba, da Magic Web, a tendência é de que cada vez mais as empresas utilizem os recursos virtuais para validar uma contratação. “Para a geração Y, que não desgruda das telas do computador e das plataformas móveis, as redes sociais tendem a permanecer como importantes catalisadoras de vagas. Vale ficar atento às oportunidades”. Mas sem se descuidar do conteúdo compartilhado para o universo – e os recrutadores.