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Línguas Venenosas

Bom dia!

Gostei muito, de um artigo, escrito pelo professor Leandro Karnal, chamado “Línguas de Veneno e bites de maledicência” publicado algum tempo atrás. O mundo contemporâneo cria ou divulga novas palavras. Há alguns anos, você nunca tinha usado empoderar, apropriação cultural, bullying, hackear, deletar ou o famoso stalker, este podendo ser definido como um perseguidor virtual, que entra continuamente em seu perfil, explorando as suas fotos, observando as suas postagens, ou seja, um vulto em cada passo seu na internet. Mantêm a ambiguidade: deseja e odeia, ama e repudia. Seu interesse é fruto desta contradição. Lennon morreu nas mãos de um ser assim. O perseguidor foca no seu objeto e não consegue mais desmagnetizar o olhar. Para Zygmunt Baumann o conceito de vida íntima desapareceu no mundo líquido. Talvez, em um futuro próximo, o bem maior a ser vendido no mercado seja privacidade. O mundo, afogado em exposição, temendo os vampiros da rede, acabará desejando a paz da individualidade e o sorriso do anonimato. Surgirão espaços blindados de desintoxicação nos quais cada pessoa poderá evitar todo contato com o mundo. Os novos invejosos dirão: você soube que ela não tem nenhum amigo ou contato e que, nunca, ninguém curtiu uma foto? O outro ouvirá incrédulo e desejoso do valor da invisibilidade.

“Paciência é uma árvore de raízes amargas , mas de frutos doces.”

(Autor Desconhecido)

Chegou o final de semana para a nossa “alegria” pois não estamos em tempos festivos.

Agradeço a companhia e desejo tudo de melhor aos leitores(as).

Emerson Pugsley

Críticas, elogios e sugestões: [email protected]

(Imagem deste post emprestada da internet)

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