Bom dia!
Um senhor milionário, possuía uma coleção caríssima de quadros, pela qual tinha muito carinho.
Foi então, que seu único filho e muito amado por ele, sofreu um acidente e perdeu a vida.
Aquele senhor, ficou completamente sem rumo, pois daria todos os seus valiosos bens em troca da vida do seu querido filho.
Surge então, um simples homem, com um pequeno quadro debaixo do braço. Entregou para aquele pai enlutado e para sua surpresa, ali estava um desenho retratando o jovem recém falecido.
Pegou aquele quadro e tomou a seguinte decisão: escreveria em seu verso, todas as suas decisões quanto ao testamento. Pendurou na parede, junto com os demais, e como não tinha mais herdeiros, solicitou que após a sua morte, todos os seus quadros fossem para um leilão.
Passado alguns anos, aquele senhor muito rico veio a morrer e todos os seus pedidos foram cuidadosamente respeitados.
O famoso leilão, foi muito divulgado em alto e bom som, nos quatro cantos da cidade onde viveu. Todos os poderosos ficaram excitados, diante da possibilidade de conseguirem exemplares raros e únicos de pintura em tela, de altíssimo valor financeiro.
Chegou o grande dia do leilão. O espaço ficou apertado, diante do número expressivo de clientes interessados. O leiloeiro explicou as regras e deu início imediato aos lances. Pegou um pequeno e humilde quadro, com o rosto de um homem desenhado e solicitou ao público que oferecessem os lances.
Silêncio total no ambiente. Ele insistiu, mas nada de lances.
Foi então, que um senhor, presente ao leilão, deu um pequeno lance, muito inferior ao valor real.
O leiloeiro anunciou então a venda, daquele simples quadro. Pediu silêncio total ao público e começou a ler aqueles escritos no verso do quadro, que assim diziam:
- “Senhoras e senhores, muito obrigado pela presença, mas dou por encerrado o presente leilão, pois esta obra, a qual traz o retrato fiel do meu querido filho, é a mais importante de todas, e quem a comprar, levará de brinde, todas as demais de uma coleção completa.”
(Este texto foi adaptado, mas sem dúvida, é uma linda lição de vida.)
“A timidez é uma condição alheia ao coração, uma categoria, uma dimensão que desemboca na solidão.”
(Pablo Neruda)
Sexta sextou graças a Deus, respectivos leitores(as).
Desejo um dia de realizações pessoais e coletivas a vocês.
Agradeço a preferência e companhia.
Emerson Pugsley
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(Ilustração deste post emprestada da internet)