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Justiça e direitos naturais

O sentimento da justiça está em a natureza, ou é resultado de ideias adquiridas?

Está de tal modo em a natureza, que vos revoltais à simples ideia de uma injustiça. É fora de dúvida que o progresso moral desenvolve esse sentimento, mas não o dá. Deus o pôs no coração do homem. Daí vem que, frequentemente, em homens simples e incultos se vos deparam noções mais exatas da justiça do que nos que possuem grande cabedal de saber.

Sendo a justiça uma lei da Natureza, como se explica que os homens a entendam de modos tão diferentes, considerando uns justo o que a outros parece injusto?

É porque a esse sentimento se misturam paixões que o alteram, como sucede à maior parte dos outros sentimentos naturais, fazendo que os homens vejam as coisas por um prisma falso.

Como se pode definir a justiça?

A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais.

Que é o que determina esses direitos?

Duas coisas: a lei humana e a lei natural. Tendo os homens formulado leis apropriadas a seus costumes e caracteres, elas estabeleceram direitos mutáveis com o progresso das luzes. Vede se hoje as vossas leis, aliás imperfeitas, consagram os mesmos direitos que as da Idade Média. Entretanto, esses direitos antiquados, que agora se vos afiguram monstruosos, pareciam justos e naturais naquela época. Nem sempre, pois, é acorde com a justiça o direito que os homens prescrevem. Demais, este direito regula apenas algumas relações sociais, quando é certo que, na vida particular, há uma imensidade de atos unicamente da alçada do tribunal da consciência.

Fonte: O Livro dos Espíritos, questões 873 a 875

Programação Doutrinária

A Sociedade Espírita Francisco de Assis, Rua Santos Dumont, 646, realiza palestras públicas domingo (17/07) às 10 horas com Marcelo Geraldo de Matos, de Morretes, que abordará o tema Justiça com os Animais.

JUSTIÇA E DIREITOS NATURAIS

O sentimento da justiça está em a natureza, ou é resultado de ideias adquiridas?

Está de tal modo em a natureza, que vos revoltais à simples ideia de uma injustiça. É fora de dúvida que o progresso moral desenvolve esse sentimento, mas não o dá. Deus o pôs no coração do homem. Daí vem que, frequentemente, em homens simples e incultos se vos deparam noções mais exatas da justiça do que nos que possuem grande cabedal de saber.

Sendo a justiça uma lei da Natureza, como se explica que os homens a entendam de modos tão diferentes, considerando uns justo o que a outros parece injusto?

É porque a esse sentimento se misturam paixões que o alteram, como sucede à maior parte dos outros sentimentos naturais, fazendo que os homens vejam as coisas por um prisma falso.

Como se pode definir a justiça?

A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais.

Que é o que determina esses direitos?

Duas coisas: a lei humana e a lei natural. Tendo os homens formulado leis apropriadas a seus costumes e caracteres, elas estabeleceram direitos mutáveis com o progresso das luzes. Vede se hoje as vossas leis, aliás imperfeitas, consagram os mesmos direitos que as da Idade Média. Entretanto, esses direitos antiquados, que agora se vos afiguram monstruosos, pareciam justos e naturais naquela época. Nem sempre, pois, é acorde com a justiça o direito que os homens prescrevem. Demais, este direito regula apenas algumas relações sociais, quando é certo que, na vida particular, há uma imensidade de atos unicamente da alçada do tribunal da consciência.

Fonte: O Livro dos Espíritos, questões 873 a 875

Programação Doutrinária

A Sociedade Espírita Francisco de Assis, Rua Santos Dumont, 646, realiza palestras públicas domingo (17/07) às 10 horas com Marcelo Geraldo de Matos, de Morretes, que abordará o tema Justiça com os Animais.

A partir das 9h30 desenvolve-se o Encontro de Evangelização Infanto-Juvenil.

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