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Jogar bem hoje em dia no Brasil significa não tomar gols

O placar de 7 a 1, em pleno Mineirão, sem dúvida confirmou o óbito do então melhor futebol do planeta.  Vale lembrar que um ano antes da Copa do Mundo, o Santos tomou de 4 a 0 na final do Mundial de Clubes, além de uma goleada de 8 a 0, pelo Troféu Joan Gamper, na Espanha, ambas para o decantado Barcelona.  Agora, fomos sumariamente despachados da  Copa América e da Taça Libertadores sem maiores dificuldade dos adversários. O que há de errado com nosso futebol? A Eurocopa mostrou que eles não são de outro planeta.

Talvez um reflexo da nossa atual sociedade. Acabaram aqueles jogadores que permaneciam nos clubes por temporadas.  Não há mais aquela identidade com o futebol verde e amarelo – o que tinha o maior estádio do mundo, desfigurado pela corrupção.  Para completar o ciclo, uma globalização cruel e exagerada.

Somado a isso, não lembro ter visto uma geração tão ruim de bola.  Pelé, Rivelino, Renato Gaúcho e Cia, parecem algo pré-histórico. O que se apresenta na atualidade são super atletas voltados para a marcação. Sumiram os batedores de falta, os dribladores, os centroavantes e por fim, os ídolos. A técnica apurada foi colocada de lado e vale só quem cumpre a tal função tática.

Em suma, jogar bem hoje em dia no Brasil significa não tomar gols, quando deveria ser ao contrário, fazer os gols. Jogar pra frente. Agora andam falando em futebol coletivo. É óbvio que o jogo é coletivo. O diferencial é o improviso, o cara bom de bola.  Enfim, torço para que tudo seja somente uma má fase …

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