Bom dia segunda feira!
Estamos vivendo mais uma Semana da Pátria. E mais uma vez, lembramos da Independência do Brasil, só que desta vez, mesmo não sendo o melhor caminho em tempos pandemicos, ansiosos estamos, para que se abram as cortinas do obscuro, daquilo que desconhecemos. Caravanas de todo o país. Trilionários empresários, disponibilizando estadia, transporte, entre outras benesses mais aos farofeiros “cívicos”. Gostaria de pensar um pouco sobre esta palavra. Será que realmente somos independentes? O que temos feito pelo nosso Brasil como cidadãos? Não quero repetir a pergunta, quanto aos nossos políticos, pois percebemos um completo desinteresse. Será que precisamos de mais protestos e manifestos ou de investimentos na saúde, educação, segurança, etc? Um país desenvolvido começa com pessoas desenvolvidas, pois ao contrário, estamos apenas engatinhando rumo ao nada absoluto. Coragem meu povo querido! Quando paro em esquinas da cidade, surgem de todos os cantos, uma legião de miseráveis, outros tentando vender guloseimas, panos de prato e ainda carregando placas improvisadas, como aquela que vi dias atrás: “Fome”. Chocante para quem está na pele da barriga vazia. Irresponsável para quem de barriga cheia prefere olhar para o outro lado, de paisagens aparentemente mais belas e formosas, mesmo que estas sejam um sonho ou pesadelo, como preferir. Estranho não termos tais aglomerações país afora, pedindo emprego, salário mínimo de verdade e não uma bizarrice somente, preços justos de energia, alimentação, combustíveis.
“Estamos em maior sensibilidade em relação aos outros seres vivos ou diminuindo a nossa crença no humano?”
(Leandro Karnal)
Cada cidadão é livre. Espero que amanhã possamos deixar uma marca de sensatez e não tão somente uma pegada de contradições e famigeradas atitudes dignas de filmes de terror.
Eu não irei, prefiro observar as nuances de um “Novo Brasil” prometido a várias administrações e nunca concretizado.
Emerson Pugsley
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(Ilustração deste post emprestada da internet)