Bom dia quarta feira ainda ensolarada!
O título desta crônica, dava nome, a um conhecido programa de TV, onde seus participantes eram expostos as mais cansativas e estressantes provas e também comendo inusitados pratos. Entre famosos e anônimos, o ser humano agindo de igual maneira. Egoísmo, fingimento, mentiras e atitudes fora do eixo normal.
No início a animação era total. Do meio ao fim do programa, rostos exaustos, pessoas abatidas e muitos até querendo desistir. O prêmio formidável, sonhado por todos os escolhidos, sendo que somente um deles iria desfrutá-lo.
Nossa vida é assim. Desde o nascimento até a morte, uma luta incessante é travada diariamente. Queremos a felicidade, e quando a encontramos, não ficamos mais contentes. Buscamos o dinheiro, mas quando o temos em excesso, sempre estamos insatisfeitos e desperdiçamos. Conheço pessoas com altos salários, e as mesmas sempre me dizem: “tá difícil” ou a “crise tá feia”. Imaginem vocês leitores(as), o que estão dizendo, aqueles(as), que a estas horas sofrem terríveis agruras? Contraste gritante com certeza.
Sim as pessoas, são seres, em constantes transformações físicas, sentimentais e comportamentais. É como a lagarta, dentro de um casulo, apertadinha, sem ar, pouca comida, mas aspirando sair dali, para transformar-se, em uma borboleta colorida, e poder voar por diferentes lugares.
Vivemos através de horas, minuciosamente, controladas pelo relógio. É o trabalho, o ônibus, os filhos e filhas na escola, as contas chegando a cada momento para serem quitadas. O nervosismo tomando conta de nossas mentes. É a vida moderna. Não podemos reclamar.
E como buscar, os nossos objetivos neste contexto? Precisamos aprender a trabalhar com os obstáculos, pois os mesmos, sempre vão existir. E quando tudo parecer no limite, de nossas forças, olharmos para o céu azul e pedir ajuda para Deus, fazendo sempre a nossa parte também.
Você já deve ter visto, em algum momento, aquelas plantinhas que nascem em meio a pedras. Nós somos assim. Precisamos renascer, a cada segundo, mesmo em meio a circunstâncias boas ou más.
“É próprio de homens de cabeças medianas investir contra tudo o que não lhes cabe na cabeça.”
(Antonio Machado Y Ruiz)
Sem falar, que tudo o que nos rodeia atualmente, nos leva ao limite da paciência, “santa paciência”.
Emerson Pugsley
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(Ilustração deste post emprestada da internet)