em

Estação Saudade

Amigos.

 

Chegamos a nossa ultima apresentação deste ano, em uma cidade na qual pouco se vê e nem se ouve falar em teatro e grupos de teatro; ou só quando chega o Fenata.

Paramos de ficar “chorando” e fomos até o publico desta cidade; encontramos pessoas sedentas por teatro, gentis e generosas. Com esse trabalho, não ganhamos milhões de prêmios, mas confirmamos que, para se fazer algo, precisamos de esforço; precisamos deixar o discurso de lado e percorrer por essa trilha cheia de pedras. Foi bom para todos nós que demos o melhor; tentamos, nos jogamos e, acima de tudo, arriscamos em uma Ponta Grossa que poucos conhecem ou que falam de boca pra fora. Esperamos aqueles que viram esse trabalho e aqueles que não viram. Não quero ficar aqui chorando que foi difícil e que encontramos dificuldades. Bem, estamos em um país que pouco se importa com a cultura. Somos um grupo de teatro como qualquer um neste país, que encontra suas dificuldades, sempre que o teatro nos coloca à prova. Em uma cidade que precisa tanto. E é isso aí: fazer sempre, desistir jamais. E que venham outros grupos daqui e de outras cidades, para podermos avançar no fazer e no discurso.

Esta peça fala da nossa gente. Das nossas saudades.

Está na hora da Estação Saudade.

 

Grande beijo a todos.

Ligiane

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