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Em Perfeito Abandono

Bom dia!

Nesta manhã de segunda feira, gostaria, de conversar um pouco, sobre algo que li tempos atrás, e que me deixou bastante preocupado, pois trata-se, do nosso dinheiro também. Era uma matéria, sobre as cidades, que foram sede de olimpíadas, e no que foram transformadas, após o término do evento. Em Atenas na Grécia, as instalações modernas na época, hoje formam uma cidade fantasma, abandonada, sucateada, enferrujada e abrigo para algumas espécies, animais e ou vegetais. Fortunas gastas em locais, sem qualquer tradição esportiva, que pudessem dar continuidade, a utilização destes parques olímpicos. Não vou citar todas, pois a maioria, ficou as moscas também. Bem pertinho de nós, em um estado, quase falido por completo, também temos, recentes e afortunadas estruturas, construídas no Rio de Janeiro. As promessas, eram inúmeras para a utilidade, após o final das provas. Pena que foram, discursos teóricos e vazios, com uma prática para lá de utópica e desastrosa. Piscinas olímpicas entulhadas com lixo, terra, água podre, entre outras coisas mais. Ginásios a beira do caos. Pistas de atletismo, largadas a própria sorte, ou melhor, azar. O que mais chamou a minha atenção, são as pistas de esportes com bikes. As mesmas, são de material sensível, caríssimo e importado. Não podem ficar expostas a altas temperaturas. Então, desde o final dos jogos, são refrescadas com ar condicionado 24 horas, que não pode ser jamais desligado, pois ao contrário, tudo poderá deteriorar-se em poucos dias. Será que vale a pena, gastar tanto, com estas porcarias esportivas? Será que este, é o verdadeiro legado, deixado nos países sede? Será que o dinheiro da população, está sendo lançado na latrina, de certos idealistas políticos, que trazem tais festas da humanidade? Sem falar na copa frustrada do mundo, com direito a reforma de estádios mega faturadas, e arenas moderníssimas, no meio da floresta, para nunca mais serem usadas. Resta aguardarmos Tóquio 2021.

“Por mim creio que estamos mortos há muito tempo: morremos no exato momento em que deixamos de ser úteis.” (Jean Paul- Sartre)

Para os tempos pandemicos nos quais vivemos, sem dúvida, dinheiro público faz muita falta quando desperdiçado. Pena não termos visão de presente muito menos de futuro.

Abraço aos leitores(as).

Emerson Pugsley

(Imagem deste post emprestada da internet)

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