Elas no comando
Por Hamilton Fonseca*
As mulheres estão sendo cada vez mais valorizadas e requisitadas para cargos de comando nas organizações, independente de tamanho, segmento ou origem das empresas. Não se trata mais de um fenômeno isolado, embora relativamente novo no Brasil, mas nos EUA e Europa as mulheres ocupam posições executivas há mais de 30 anos. Historicamente as áreas de educação,saúde, serviço social, RH, publicidade, marketing, entre outras, eram responsáveis pela maioria dos interesses delas. No entanto, vivemos hoje numa sociedade do conhecimento e da hiper concorrência em que as empresas não desperdiçam capital humano.
As empresas não podem se dar ao luxo de não aproveitar todos os seus talentos, incluindo mulheres em posições-chaves e em fase de ascensão. Nesse sentido, a valorização da mão de obra feminina no ambiente corporativo vem aumentando, sobretudo, devido ao uso de modelos de gestão organizacional e de trabalho que valorizam mais a liderança solidária ao invés de autoritarismo e pressão em demasia aos funcionários
Principais características das mulheres quando em cargos de liderança: Intuição combinada com racionalidade e pragmatismo; Empatia, sensibilidade para se colocar no lugar do outro; Capacidade de ser enérgica e disciplinadora sem ser ostensiva;Disposição, em situações de emergência, para por a “mão na massa” junto com a equipe.
Numa sociedade tradicional como a brasileira, a mulher em postos de comando precisa se desdobrar em competência para ocupar um cargo do mesmo nível que o homem, além de desempenhar bem os outros papéis como mãe, esposa e dona de casa, além da própria individualidade.
As aptidões e qualificações exigidas para candidatos a cargos de comando são, praticamente, as mesmas na medida em que executivos ou executivas devem reunir um conjunto múltiplo de competências para dirigir uma organização,sendo que a principal delas é saber cuidar de pessoas.
*Headhunter-Consultor especializado na seleção de executivos