Controlando a ansiedade
Todo esforço que visa prestar auxílio a um profissional, a uma pessoa, deve ser considerado como válido. Entretanto, as pessoas nunca podem se esquecer daquele ditado popular que diz que quando o remédio é demais até o doente pode não suportar. Em outras palavras significa que, na ânsia de querer auxiliar uma pessoa, em vez de ajudar você pode mais atrapalhá-la do que propriamente beneficiá-la. Coloco o exemplo de um pai que sempre ansioso por dar um futuro melhor para o seu filho esteve presente sempre que a dúvida existia. Esse jovem por sua vez foi moldado para não tomar decisões.
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Sem influências
Ao contrário, ele foi desenvolvido, estimulado a nunca ter uma certeza por conta própria. Ele sempre deveria buscar o pai que estava disponível para auxiliá-lo a pensar. Acontece que no meio corporativo, quando uma empresa contrata o profissional, não contrata também os seus pais. Significa que a empresa quer que aquela pessoa, aquele profissional tome decisões livre e desimpedido de qualquer influência que seus pais possam vir a ter. De outro lado também é certo que quando uma empresa estimula um profissional a crescer, é muito importante que ele tenha alguém para refletir com ele sobre aquelas recomendações.
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União
Por isso, meu amigo, a recomendação é que a empresa se una com os pais de um profissional para juntos não atrapalharem o seu desenvolvimento. É isso mesmo. Em primeiro lugar é muito importante que a empresa e que os pais não atrapalhem o desenvolvimento de um profissional. Somente depois de se ter certeza que tanto a empresa quanto os pais não estão atrapalhando a pessoa é que eles devem partir para o segundo passo que é prestar auxílio, para que a pessoa aprenda a pensar e não a depender da decisão dos pais ou da gestão.
(Luciano Salamacha)