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E quando o inconsequente a falar é o seu chefe?

Um risco muito grande

Há momentos na vida em que fingir ignorância é um sinal de sabedoria, principalmente quando as besteiras vêm da parte do seu chefe. Trabalhar com alguém que se preocupa mais em falar do que fazer é um risco muito grande para os profissionais. Primeiro, porque normalmente quando algo dá errado não foi porque a ideia do gestor estava equivocada, mas porque os funcionários que não souberam executá-la. Segundo, porque quando algum problema acontece esse gestor trata logo de dizer que já havia advertido todos da empresa a tomarem cuidado. Portanto, novamente a culpa é dos subordinados.

 

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Dono da razão

E terceiro, esse gestor é uma pessoa que dificilmente vai aceitar o feedback, vai aceitar aconselhamentos, alertas por parte dos seus subordinados. E o motivo é muito simples. Ele não aceita que outras pessoas tenham a razão ao seu lado. Ele se considera um soberano, alguém que está acima do debate sobre quem tem razão. Para ele é muito simples. Ele é a própria razão e seus funcionários devem ter a inteligência para poder entender as suas mensagens e seguir adiante nem que seja por metáforas. Lembro-me bem do caso de uma empresa onde o gerente geral tinha esse costume.

 

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Sinal de inteligência

Todas as vezes que os funcionários executavam alguma coisa, ele olhava e dizia o seguinte: é evidente que devemos fazer, mas com cuidado para que não dar errado. Era muito simples. Se desse certo a ordem tinha sido dele e se desse errado era falta de cuidado do funcionário na hora de executá-lo. Por isso, meu amigo, a recomendação é fingir que é ignorante perguntando, de maneira clara e inequívoca, várias vezes pode ser um sinal de inteligência e não de falta de capacidade de pensar.

 

(Luciano Salamacha)

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