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É correto primeiro inovar e depois despertar no cliente o desejo de comprar o produto?

Empurrando

Quando se fala em inovação há dois caminhos que uma empresa, um empresário, um empreendedor pode desenvolver, pode utilizar, para colocara sua inovação no mercado. A primeira delas, que eu trato hoje, é a chamada inovação desenvolvida pela ciência, ou seja, empurrada pela ciência. Significa que nestes casos a ciência primeiro concebe um produto para somente depois estimular o mercado consumidor a querer ter aquele produto. Isso aconteceu na história da humanidade em diversos momentos. Foi assim com um tipo de tecido chamado lycra, que primeiro foi desenvolvido de maneira elástica, de maneira multiuso para somente depois a sua fabricante se preocupar em como fazer a aplicação daquele produto.

 

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Rejeição

Esses exemplos poderiam ser dados durante várias horas, sobre situações em que primeiro um produto foi concebido e depois foi estimulado ao mercado para que o consumissem. Há também situações em que a ciência desenvolveu um produto e o mercado rejeitou, uma espécie de não aceitação de um produto que tinha tudo para facilitar a vida do consumidor. Foi assim, por exemplo, com um aparelho lançado nos Estados Unidos chamado TiVo cuja finalidade era gravar a programação da TV eliminando automaticamente todos os comerciais.

 

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Avalie o mercado

Por que será que não deu certo? Será a ciência que empurrou ao cliente um produto que não desejava, ou então o produto é que não se preocupou com a real demanda do cliente. Resumindo, toda vez que você for inovar lembre-se que não necessariamente você primeiro cria e depois acha quem compre. Ao contrário, primeiro identifique o comportamento de quem poderá comprar para somente depois desenvolver o produto. Para a coluna Visão Empresarial

 

Luciano Salamacha

 

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