O inocente é que tem de provar
Sempre se fala de empresários que agem de má fé com seus clientes. No Brasil, as leis trabalhistas e o código de defesa do consumidor tentam proteger as pessoas desses empresários. Entretanto, nos últimos tempos alguns espertalhões vêm aplicando o chamado golpe do funcionário escravo e do cliente insatisfeito para exigir polpudas indenizações. E são as empresas e os empresários que têm de provar que não estão errados.
Estratégias diferentes
Muitos são os exemplos: funcionários demitidos entram com ações trabalhistas e inventam histórias, clientes fraudam situações como encontrar insetos e outras coisas dentro de embalagens de alimentos e de bebidas. Contudo, a maioria dos casos quando bem investigados acabam revelando a fraude. Outro golpe é o da ofensa ao cliente. Ele reclama de algum produto e, se não for atendido, muda de estratégia insistindo até que o funcionário da empresa dirija-se a ele de forma deseducada. É o que basta para mover uma ação por ofensa pública, uma extorsão.
Serenidade sempre
Então, para não cair nos golpes, o que uma empresa ou empresário devem fazer, é jamais perder a cabeça. Agir com serenidade, ouvir o reclamante, investigar o ocorrido, ser bem educado, embasar-se na lei e procurar conversar em vez de discutir com o funcionário ou com o falso cliente insatisfeito.