Bom dia !
Independente de tudo e de todos, temos por obrigação celebrar a vida.
A vida que é única, insubstituível, sem preço monetário, sem volta quando
perdida para sempre.
Vida que mesmo afundada em erros e caminhos pedregosos, pode sim, ser transformada, se vontade existir.
Vida que muitas vezes, é tirada de maneira fria e calculista e ainda celebrada por famosos e anônimos.
Vidas perdidas na pandemia. Exatamente um ano atrás, perdíamos o primeiro morador da Cidade de Ponta Grossa, vítima deste vírus aterrorizante.
Vidas que venceram o Covid19 e que hoje celebram junto com os seus mais esta oportunidade de viver e conviver.
Vidas que sonham com dias melhores e vidas que já perderam as esperanças diante de tantas agruras. São os desesperançosos como vi uma matéria dias atrás. Jovens e adultos completamente perdidos em suas privações diárias.
Vidas que se enfileiram para ganhar um prato de comida pois a fome tem pressa e não adianta tentar enganá-la com discursos políticos e outros mais.
Vidas que por incrível e mais triste que possa parecer, sepultaram a empatia e não querem acreditar ou assim fingem, repetindo que não temos dificuldades ou até fazendo gozações da pandemia. São pessoas que a meu ver, perderam sua humanidade e estão vivendo no País de Alice.
“Para que o mal triunfe basta que os bons fiquem de braços cruzados.”
(Edmund Burke)
Quarta feira cinzenta e fria em solo princesino.
Fé minha gente.
Emerson Pugsley
Elogios, sugestões e críticas: emersonpugsley@hotmail.com
(Ilustração deste post emprestada da internet)