Quando atingimos um determinado objetivo, seja na carreira ou nos negócios, nem sempre nos preocupamos com o que está por vir. Talvez seja da natureza humana se acomodar e querer descansar após uma conquista ou a obtenção de um resultado de efeitos aparentemente prolongados. O pesquisador e escritor Joseph Campbell, em sua obra O poder do mito, aborda a questão do sacrificio e a bem aventurança como algo intrínseco na vida do homem desde os primórdios das sociedades tribais.
Em psicologia, refere-se à zonas de conforto como uma série de ações, pensamentos e comportamentos que uma pessoa está acostumada a ter e que não causam nenhum tipo de medo, ansiedade ou risco. Nessa condição, a pessoa tem o hábito de repetir comportamentos que lhe dá um desempenho mediano e constante, porém limitado, além da sensação de segurança. Segundo essa teoria, todos nós precisamos saber como reagir fora da nossa zona de conforto para realizar avanços, seja no desempenho profissional ou como empreendedor. Sair da zona de conforto é colocar em prática o conceito básico de qualquer novo aprendizado, evolução ou transformação.
Para a empreendedora Eliane Cristina Andrade, sócia e diretora da Conasscon Contabilidade, Durante a minha trajetória de 15 anos com escritório próprio passei por muitas dificuldades e isso me levou a nunca me acomodar. O resultado é o sucesso não só em Itajaí, mas com clientes em toda região Sul. Muito acostumada a ver empresas iniciando e encerrando as atividades, Eliane Cristina acredita que as zonas de conforto podem representar uma armadilha para qualquer pessoa, seja na vida profissional ou pessoal. A diretora da Conasscon recomenda que a vida pessoal, principalmente no casamento, quando está tudo bem, devemos ter o cuidado em manter a harmonia, pois a zona de conforto na vida afetiva também pode se transformar numa armadilha para a rotina, onde a mesmice assume e, pode ser que não corramos o risco de ter um concorrente para atrapalhar, mas sim, a total monotonia, que nos leva a infelicidade, conclui Eliane.