(Um Blog de Um Observador Que Não Faz Maquiagem Bonita Em Nossa Realidade Urbana)
Gostaria de refletir um pouco, sobre a questão do emprego em nosso município. Com muitas indústrias, comércio em geral, agricultura e mesmo assim, ainda vemos pessoas sofrendo sem oportunidades.
A informalidade, muitas vezes tem sido a alternativa. Sabemos que são trabalhadores sem qualquer cobertura previdenciária, seguros, etc. Ao sairmos pelas ruas e calçadas, percebemos diferentes produtos sendo comercializados, desde algodão – doce, brinquedos, colares, cigarros, jogos e dvd’s piratas.
É a maneira, pela qual todas estas pessoas, acharam para sobreviver neste mundo desigual e contraditório. Todos os dias, centenas de homens e mulheres de diferentes idades, passam pelas agências de trabalho, na busca incessante de uma vaga. Um sonho a ser realizado.
Penso eu, que a palavra do momento é profissionalizar. Os cursos técnicos estão espalhados, nas suas diferentes áreas de atuação. Quem tem vontade precisa ser capacitado. Nem todos conseguem entrar na universidade, mas existem outras possibilidades. O que não podemos é ficar esperando sentado. É preciso ir a luta.
Quantos sobrevivem de pequenos artesanatos, por exemplo, mas não possuem um local adequado para divulgar o seu trabalho. Enquanto isto, prédios públicos apodrecem e desmoronam.
Algo precisa ser feito urgentemente, pois a criminalidade, violência e outras coisas são resultantes, em parte, da falta de emprego. E não adiantará dar o peixe pronto. É melhor ensinar a população a pescar o seu próprio sustento e de sua família.
“A solidão é a mãe da sabedoria.”
(Laurence Sterne)
Dias atrás em meu ambiente de trabalho, percebi enfeites natalinos surgindo em todos os espaços. E fiquei a pensar: mesmo em anos tão difíceis como 2020, é preciso vivermos o Natal de esperanças renovadas. Não apenas com os símbolos coloridos e brilhantes mas com as nossas vidas e atitudes melhores.
Agora a pouco, me deslocando para trabalhar, observei uma fila de grandes proporções em um mercado local. Sim estamos vivendo em tempos de crise, e da vontade de conseguir uma vaga de emprego seja ele qual for. A crise está bem na nossa frente, mesmo que muitas das vezes, preferimos negar a existência da mesma.
Finalizando, o que falar do Dia da Consciência Negra? Uma data para ser respeitada, refletida e repensada. Enquanto seres “inteligentes” humanos, diferenciarmos uma pessoa pela cor de sua pele, beira o emburrecimento coletivo e individual. É preciso doses elevadas de respeito e bom senso.
Sextou queridos(as) leitores(as).
Um ótimo final de semana para vocês!
Emerson Pugsley