Consequências e benefícios
Um gestor deve sempre agir baseado em dois pilares quando o assunto for carreira de um funcionário. Ele deve pensar sempre nos benefícios e consequências para a empresa, mas também nas consequências e nos benefícios para o funcionário. Agindo assim, o gestor tenta equalizar dois interesses importantes. Primeiro o da empresa que quer um profissional com responsabilidade, que saiba interagir com os colegas e que tenha vontade de crescer. De outro lado, o interesse do funcionário que quer fazer carreira, que quer ser bem sucedido e ser motivo de orgulho para seus pais.
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Não criar dilema
Nestas horas, o gestor experiente trata logo de perceber que invalidar o que o pai fala ao filho pode ser um erro grave. Os filhos, normalmente dão muito valor às opiniões que seus pais emitem. E aí quando a alta gestão começa a questionar, a não referendar os conceitos e as recomendações dos pais, o jovem profissional termina entrando num dilema sério: devo obedecer ao meu gestor ou devo acreditar no que meus pais falam? A saída é que o gestor perceba qual é o caminho que o pai deseja para o filho e até, em alguns casos, o gestor procure os pais para orientá-los a respeito de como é o perfil da empresa.
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Entendimento
Pode ser que você, meu amigo, diga que a empresa já não tem disposição para fazer isso. Eu prefiro dizer que quando uma empresa não tem tempo para seus funcionários, tem menos tempo ainda para seus clientes. Por isso, meu amigo, não esqueça que quando um pai começa a atrapalhar um filho, mais importante do que invalidar a opinião dos pais é referendar o entendimento que esses pais têm sobre o que realmente é a empresa. E esse é o papel do gestor. Não é do filho e muito menos dos pais.
(Luciano Salamacha)