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Como inovar quando a empresa passa por dificuldades financeiras?

Confusão
Há um erro muito grande no meio corporativo de confundir inovação, criatividade com despesa, com investimento, com dispêndio de dinheiro. Embora, em alguns casos, a inovação demande recursos financeiros, nem sempre é necessário que o empreendedor coloque a mão no bolso e desembolse capital para poder agir com criatividade. Analise o exemplo: dois lojistas enfrentam um problema no seu mercado de atuação. O primeiro deles tenta reagir e oferece uma grande promoção jogando os preços para baixo, fazendo de tudo para vender mais.

 

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Criatividade

O segundo lojista reflete e age com criatividade analisando o perfil do seu cliente, verificando que pessoas normalmente compram dele, que produtos poderiam ser oferecidos para essas pessoas e mais, trabalha com a equipe de vendas passando a viver mais o ambiente da sua loja. Encontra a solução promovendo um sistema onde a cada peça nova o cliente tem um desconto na segunda peça, de um estoque desatualizado. O primeiro lojista, ao promover a liquidação de maneira indiscriminada, consegue vender apenas as boas peças, os bons produtos e continua com o estoque envelhecido dentro da loja.

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Inovação

Entretanto, o segundo lojista, além de vender as peças velhas, consegue incrementar sobre o estoque novo, um percentual a mais nas vendas. Perceba a diferença: o primeiro preocupa-se em simplesmente vender, enquanto que o segundo preocupa-se em vender barato aquilo que merece desconto. Assim podemos ver que a inovação nas organizações não depende única e exclusivamente de dinheiro. Depende, em muitos casos, muito mais da criatividade, da inteligência, do que propriamente de tentar livrar-se do prejuízo.

(Luciano Salamacha)

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