Evitando constrangimentos
A melhor forma de evitar constrangimentos com os demais colegas, quando um deles apenas engana que trabalha, é firmar pactos na empresa. Para explicar isso utilizo o exemplo da Manoela que ao pedir o auxilio da chefia sobre a falta de comprometimento de um colega acabou em apuros, pois os demais integrantes da equipe negaram tudo o que ela havia alegado. Ela aprendeu quanto é importante identificar as causas de um problema em vez de ficar discutindo as suas consequências.
Usando de sabedoria a seu favor
Observando que a própria chefia estava acomodada e que havia uma espécie de pacto com a equipe, ela notou que o chefe nunca acreditaria haver problemas de comprometimento dos funcionários e estes, por sua vez, não questionariam o comportamento da chefia. Identificada a causa do problema, Manoela resolveu agir utilizando a sabedoria a seu favor, em vez de confronto. Em cada reunião, pedia que todas as tarefas tivessem uma pessoa responsável para fazer o acompanhamento e assumir eventuais insucessos. É claro que todos afirmaram não haver necessidade disso, já que a equipe era composta por profissionais sérios e responsáveis. Manoela rebatia argumentando que, justamente por isso, por ser uma equipe responsável que não havia por que temer tal responsabilidade.
Descobrindo as armas
O constrangimento da chefia foi a arma utilizada por Manoela para ter sua proposta aceita. A cada atividade alguém seria responsabilizado pelo insucesso, mudando o pacto interno. Agora o colega se comprometia com as tarefas dos demais por saber que, em caso contrário, ele poderia receber o troco no dia seguinte. Assim, uma das atitudes que um profissional consciente pode adotar, para não ter de conviver com colegas que fingem trabalhar, é buscar os chamados pactos no trabalho, caminho correto porque permite determinar claramente entre as partes quais são os pontos em que há conflito.