Livre escolha
Todo profissional deve entender que quando começou a fazer atividades que não eram efetivamente da sua responsabilidade, o fez por sua livre e espontânea vontade. Afinal, ele não está cumprindo uma ordem da alta gestão, mas sim usando sua pró-atividade em prol do benefício da organização. Essa pessoa deve lembrar também que quando começou a fazer aquela tarefa chamou para si a responsabilidade pela continuidade dessas atividades.
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Tornou-se responsável
Significa que ao fazer uma vez algo, que não tinha um responsável, ele não apenas chamou para si a responsabilidade, como também agora é o dono daquela tarefa dentro da empresa. Pelo menos, aos olhos da alta gestão. Ele deve lembrar ainda que ajudar aos outros e deixar essas atividades perecerem com o tempo pode configurar um erro duplo. O primeiro erro é porque simplesmente ele não quer mais fazer. E o segundo erro é porque ele não cuida daquilo que se tornou responsável. Nestas horas a saída começa por identificar quem é o verdadeiro responsável por aquela tarefa.
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Continuidade
Você pode se surpreender e ainda escutar como resposta que a pessoa não fez mais porque você passou a fazer aquela tarefa sem perguntar quem era o responsável. Em bom português, se você começou a fazer atividades que não eram sua função, chamou para si responsabilidades pela continuidade. Assim, antes de parar de executar aquela tarefa, negocie com o colega ou com a sua chefia quando e como você irá parar de fazer isso. Lembre-se: se você começou sem negociar com alguém, pelo menos termine conversando a respeito. Pense nisso!
(Luciano Salamacha)