em

VOCÊ NÃO MERECE GANHAR MAIS

Sempre que o assunto é salário existe uma grande dificuldade de acordo entre as partes. O trabalhador sempre quer ganhar mais (me enquadro nesse grupo) e o empregador precisa pagar menos para controlar custos. Épocas de crise são a desculpa perfeita para balancear essa conta, que sempre trará um conteúdo de insatisfação.

A questão é: quando você merece e quando você não merece ganhar mais? Vamos fazer um experimento mental. Imagine-se num país com economia em ordem, com uma inflação ano próximo do zero e o PIB com crescimento médio de 4%.

Um auxiliar administrativo ganha aproximadamente R$ 1.500,00 por mês e executa uma série de tarefas. Se não forem agregadas tarefas a esse trabalhador, não havendo necessidade de reposição de inflação, ele não merece ganhar mais.

Afinal a entrega é a mesma e o salário não perdeu valor efetivo. Mas e se ele ficar 10 anos fazendo a mesma coisa na mesma empresa? Nesse quadro, não merece ganhar mais. No quadro real do país, mereceria a reposição da inflação.

COMO GANHAR MAIS

Para que você ganhe mais é preciso aumentar a entrega de seu trabalho. Fazer muito bem feito aquilo para o que foi contratado faz parte do primeiro acordo, ou seja, fazer bem feito é sua obrigação, mas fazer mais do que foi contratado não. Assumir mais funções é razão para ganhar mais. Implementar melhorias que elevem a produtividade também. Localizar, analisar e resolver problemas, ajudando a reduzir o custo operacional lhe permite pedir aumento de salário. Se qualificar em áreas de interesse da empresa ou elevar seu nível de escolaridade lhe permitem almejar salários maiores ou empregos melhores, onde essas qualidades serão reconhecidas.

O que não pode é você ficar parado no tempo, fazendo o mesmo trabalho, envelhecendo no emprego e querer ganhar mais. A ZONA DE CONFORTO É A MAIOR ASSASSINA DE CARREIRAS QUE EXISTE. Não tem crise, desemprego, falta de vagas, falta de oportunidades para aquele que não se permite ficar confortável na sua função, achando que é imprescindível para a empresa e que jamais perderá seu posto.

PESOS MORTOS

Tenho conversado com empresários que tiveram que reduzir o número de funcionários em função da crise e descobriram que não precisavam deles da maneira que pensavam, pois uns fizeram muita falta e outros nenhuma. Suas atividades foram absorvidas facilmente pelos colegas que ficaram. Neste caso foram demitidas as pessoas certas. Em outras empresas as demissões causaram uma sobrecarga de trabalho nos que permaneceram no emprego. Aqui foram demitidas as pessoas erradas.

No primeiro caso com certeza o pessoal demitido não produzia muito e sua saída pouca diferença fez. ERAM PESOS MORTOS QUE OS OUTROS FUNCIONÁRIOS JÁ CARREGAVAM NAS COSTAS. Para carregar peso morto, temos que andar mais devagar e corremos o risco de ser o último a chegar no destino, ou pior ainda, nem chegar. Por isso mantenha sua equipe em constante desafio para que eles não encontrem sua zona de conforto e venham a se tornar pesos mortos.

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.