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Banquete de (In)Felicidade

Bom dia!

Realização, felicidade. Quem não quer? Mas como chegar lá sem saber exatamente no que consistem a realização e a felicidade? Para uns, a felicidade estaria na fruição ilimitada dos prazeres; para outros, na negação completa destes mesmos prazeres. Para uns, a felicidade de uma pessoa é indissociável da felicidade dos demais; para outros, a felicidade individual pode justificar até mesmo que se passe o outro para trás. Em comum entre todas essas noções está a constatação de que a felicidade e a realização passam pelo modo como nos comportamos. Deveríamos nos contentar em “passar raspando” pela vida? E a consequência de pensar na ética como a delimitação de linhas separando o certo e o errado é acabar olhando as situações no esquema “preto ou branco”: matar uma pessoa num acidente de trânsito se torna tão grave quanto ordenar um genocídio; uma “mentirinha social”, como aquele elogio nada sincero, é tão condenável quanto uma traição. A vida não é assim: dentro das ações condenáveis, há aquelas mais ou menos graves, e o mesmo vale para os atos louváveis. E isso nos traz de volta ao tema da realização e da felicidade, que para Aristóteles, consiste em ser aquilo para o qual se foi chamado – o famoso “torna-te aquilo que és” do poeta Píndaro. (Extraído do artigo “Ética e a vocação para a excelência” publicado na coluna Nossas Convicções – Gazeta do Povo 04/05/17). Que possamos realmente buscarmos a real felicidade, a qual não encontra-se em vitrines de lojas, muito menos em carros de luxo.

“Esquisito que a cada dia, percebemos humanos agindo como animais e animais parecidos com humanos.” (Emerson P.)

E assim desejando uma terça feira de realizações pessoais e coletivas.

Abraço aos leitores(as).

Emerson Pugsley

(Imagem deste post emprestada da internet)

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