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AUTISMO – um olhar diferente para o mundo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA), mais conhecido como Autismo, até bem pouco tempo atrás era considerado uma enfermidade rara. Mas segundo o Centro de Doença dos EUA, as últimas estatísticas apontam a incidência de  uma em cada 2000 crianças, afetando cerca de 70 milhões de pessoas no mundo todo.

Quem são os autistas?

São aquelas crianças incapazes de estabelecer interações sociais, com tendência ao isolamento e comportamentos repetitivos não usando a fala como ferramenta  de comunicação.

O autismo tem cura?

Não! Mas o tratamento específico como a Psicologia Comportamental, acompanhamento fonoaudiológico, estratégias para desenvolver a oralidade,  terapia ocupacional  minimizam as dificuldades sensoriais que caracterizam a doença.

Existem situações que sinalizem aos pais, o autismo?

Sim! E esses sinais de risco costumam aparecer de 1 a 3 anos de vida. Como:

  • Criancinhas que costumam ter movimentos repetitivos com a mãozinha
  • Crianças que se recusam a falar
  • Um bebê até um ano, que ao mamar não olha para a mãe
  • Um bebê que não atende pelo nome  recusa colo e peito
  • Crianças que se isolam e ficam olhando por tempo indeterminado para o mesmo lugar, sem ouvir o apelo dos pais
  • Crianças que gostam sempre das mesmas coisas

Quais os níveis de autismo?

  • Grau 1 (Leve)- Dificuldade de comunicação e de interação social com sintomas insuficientes para o transtorno tornando dificultoso o seu diagnóstico. Conhecida como Síndrome de Asperger  
  • Grau 2 (Moderado)- são os verbais e inteligentes chegando a ser confundidos até com gênios São crianças isoladas, que não aprendem a falar, desviam os olhos das pessoas, não retribuem sorrisos, repetem movimentos estereotipados, sem muito significado
  • Grau 3 (Severo) – são os autistas não verbais, que podem apresentar algum retardamento cognitivo sem habilidades de linguagem e comunicação funcional, entendendo apenas o sentido literal das palavras. Nas formas mais graves, demonstram ausência completa de qualquer contato interpessoal

Como se faz o diagnóstico?

O diagnóstico é essencialmente clínico nos sinais e sintomas segundo os critérios estabelecidos por DSM–IV (Manual de Diagnóstico e Estatística da Sociedade Norte-Americana de Psiquiatria) e pelo CID-10 (Classificação Internacional de Doenças da OMS)

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