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Vídeo Games: brasileiros jogam mais e mercado segue crescendo

Thiago R. Malkut

 

 

Uma cultura que parecia estar presente somente em países como Estados Unidos e Japão, hoje já faz parte do cotidiano Brasileiro. Em 2012, vivemos em uma era onde Jogos Eletrônicos são fontes de lazer para muitos cidadãos e o crescimento deste bilionário mercado dos Games no Brasil é evidente e acelerado. A Acigames, Associação Comercial, Industrial e Cultural de Games, em pesquisa apresentada em 6 de junho deste ano, mostra que Brasileiros passam, em média, duas horas por dia jogando, muitos possuem consoles de última geração e o grande problema deste mercado em nosso país ainda é a pirataria.

A Indústria de Games, atualmente, investe e fatura mais do que a de cinema e música no planeta. Grandes jogos, considerados superproduções como a franquia Call of Duty vendem mais unidades do que a bilheteria e mídias de filmes como Avatar e Senhor dos Anéis.

O envolvimento dos brasileiros neste mercado é tão evidente que possuímos representantes nos principais torneios de Games no mundo. O Brasileiro Carlos Leonardo Cruz, jogador da Seleção Brasileira de Games, participou do World Champonship Series, na etapa Sul Americana do jogo Star Craft II, onde além de ganhar U$$ 2,7 mil dólares pelo terceiro lugar, garantiu vaga na seleção final do mundial que será realizado na China.

Star Craft II é um sucesso mundial na modalidade estratégia. Produzido pela empresa Blizzard, a qual recentemente abriu uma filial no Brasil e gera empregos para vários programadores no país.

Esta é uma nova oportunidade para nossa economia da qual precisamos ter conhecimento e adentrar ainda mais neste encantador universo. Muitos Games são como livros interativos, geram desenvolvimento intelectual, estimulam a criatividade e vieram pra ficar. Os preços altos das mídias ainda são os principais fatores para a pirataria seguir forte no Brasil, porém programas do governo para reduzir impostos e incentivar empresas desenvolvedoras a estabelecer-se por aqui será o carro chefe para mudarmos este cenário e gerarmos mais empregos.

Para quem ainda não joga ou não conhece muito sobre games, chegou a hora de ver diversão e oportunidade neste segmento de tecnologia que vem crescendo a cada dia e promete mudar radicalmente o mercado de entretenimento.

 

 

 

O autor é técnico em informática pela UTFPR e estudante de Direito

 

 

 

 

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