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¨TELEFONEMA DO PALÁCIO¨( l )

A comunicação recíproca entre minha pessoa e o Governador do Paraná sempre foi explícita e de forma responsável, pois o conceito que sempre usufrui com a maioria dos ¨Governadores¨, é estribada no meu comportamento como ( industrial, comerciante e político honesto, confiável em qualquer circunstância). Quando era ¨governador¨, Moysés Lupion, que transferiu sua administração para nossa cidade por uma semana, tive uma entrevista com ele, da qual ambos saíram satisfeitos, pois o diálogo foi de dizer a verdade e contradizer, na medida possível, sem que houvesse desrespeito mútuo.
Esse procedimento entre a minha pessoa e a administração estadual era fruto de minha ininterrupta sagacidade no sentido que ¨Princesa dos Campos¨ deveria ter uma preferência na condição de ¨maior entroncamento rodoferroviário do país¨, respeitada por nossos visitantes, que eram obrigados a passar por ela se precisassem chegar a qualquer outra cidade do Paraná.
E como minha pessoa tinha vindo da maior cidade do ¨Brasil¨, (São Paulo)  eles tinham sempre que possível, ou até por interesse, em manter esse diálogo, e assim sucedeu com (Parigot de Souza, Emilio Gomes, Haroldo Leão Perez, Ney Braga, Jaime Canet Junior) e mais assiduidade com ¨Paulo Pimentel¨ , através do Secretário Dr. João de Mattos Leão, pois este último Governador, pediu para avisar-me que não receberia na ¨Palácio Iguaçu¨ o Prefeito Cyro Martins, pois foi eleito prefeito com sub-legenda do Ministro, na época ¨Ney Braga¨, seu maior inimigo.
O meu interlocutor telefônico sugeriu que, na atual conjuntura, era importante minha presença na secretaria, pois quaisquer reivindicações de Ponta Grossa, ficariam retidas com ele face a decisão de forma irrevogável do governador, e diante dessa circunstância era indispensável uma com ele Mattos Leão¨ e quem sabe até diálogo com o Dr. Paulo Pimentel, achando-se uma forma conciliatória. Numa troca de ideias com o Governador, as reivindicações de Ponta Grossa, ficariam no meu gabinete da secretaria, aguardando o seu parecer e os que tivessem o meu visto seriam enviadas a ele depois de uma hora desse telefonema, recebi outra ligação do secretario do interior Mattos Leão, cientificando-me que o governador gostou de sua sugestão e, para não atrapalhar suas atividades em Ponta Grossa, esse encontro poderia ser aos sábados e assim ficou decidido, pois viria de Curitiba, um carro para apanhar-me e consequentemente realizar o trabalho ventilado, e assim foi realizado, rasguei os pedidos inaceitáveis e passei o visto nos que poderiam ir a apreciação do Dr. Paulo Pimentel. Porém aquela situação, sob meu ponto de vista não poderia continuar, pois as restrições entre Governador e Cyro Martins teriam que se modificar.
                
Oswaldo Sposito Advogado OAB Pr. Nº 4.289

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