Se hoje estivermos lendo estas linhas de reflexão, então é porque a previsão Maia para o fim do mundo, não se concretizou em 21/12/12 e, felizmente, logo estaremos comemorando o nascimento Daquele que mudou o Ocidente para melhor há 2.012 anos, Jesus Cristo.
Para nós, cristãos, é a data mais importante de todas. Esta inclusive, que dividiu a história em duas partes, antes de Cristo (a.C.) e depois de Cristo (d.C.). Mas mesmo este fato extraordinário, jamais inigualado por nenhum outro habitante da Terra, em mais de vinte séculos, foi a obra mais significativa do Filho de Maria. Ele, foi o Rei que entrou em Jerusalém montado num burro. Foi Ele, quem enfrentou os mercadores no Templo Sagrado. Era Ele, quando ainda menino, quem debatia com os filósofos e os assombrava pela sabedoria precoce. Ou seja, Jesus nos deixou os maiores exemplos de simplicidade, coragem e inteligência, entre outras inúmeras lições de vida, com destaque para o amor ao próximo e ao desapego material, além de uma profunda noção de moral, porém, sem hipocrisias, como prova o – “Atire a primeira pedra aquele que não tem pecados!”. Não por acaso, Jesus Cristo supera qualquer outra personalidade que já tenha existido neste planeta, anterior e posterior a Ele.
Que não me levem a mal os que têm outras religiões ou crenças, mas nem Maomé, nem Davi, Salomão ou Buda exerceram tamanha influência para a humanidade quanto Jesus, mesmo considerando a imensurável relevância histórica, religiosa e política daqueles. Cristo nos mostrou o caminho para a civilização contra a barbárie, através da consciência para a vitória das virtudes e, a derrota das injustiças humanas e terrenas, não para conquistas territoriais ou econômicas. Há dois mil anos Jesus já profetizava que depois Dele, viriam falsos profetas, tão profícuos nos dias de hoje, com suas igrejas mais interessadas em arrecadar dízimos e realizar milagres de toda ordem, do que em levar a palavra divina adiante.
O enviado de Deus, que nos mostrou claramente a batalha do bem contra o mal nesta vida, sacrificou-se por isso e por nós, crucificado aos 33 anos de idade, sob o olhar impotente da sua Mãe. Mas aos que creem, “Ressuscitou ao terceiro dia e subiu aos céus….
Neste mundo conturbado, dividido por guerras, ideologias e fanatismos, dominado pela ganância de corruptos e por vaidades individuais, devemos refletir sobre o legado de Cristo, sendo pessoas melhores a cada dia; respeitando inclusive os ateus, pois certamente Ele faria isto.
Vamos celebrar o encantamento do Natal, que deixa as pessoas mais felizes, as cidades mais iluminadas, o cotidiano menos carregado. Não nos deixemos levar pela crítica fácil ao consumismo desta época, pois afinal de contas, quem é que não gosta de presentear ou ser presenteado? Qual criança ou adulto, não se rende ao receber um pacote de presente de um familiar ou alguma pessoa querida? Desarmonias corriqueiras à parte, eis que chega o momento de comemorar a maior festa de aniversário do mundo, agradecendo a materialização do amor Divino, com o nascimento do menino Jesus.
Mesmo com tantas catástrofes e tragédias ocorrendo atualmente, não podemos perder a esperança de um futuro melhor para a humanidade.
Feliz Natal!
Sandro Ferreira é cidadão e cristão. Com colaboração de Miriam Ribas