Em reunião realizada em 13 de setembro de 2021, o Observatório da Inclusão de Ponta Grossa, a Secretaria Municipal de Educação de Ponta Grossa e o Ministério Público do Estado do Paraná definiram a estratégia para fazer valer o que foi estabelecido pela Lei Brasileira da Inclusão (LBI), no que diz respeito à inclusão escolar.
O Observatório da Inclusão entende que uma das dificuldades encontradas na inclusão escolar é a inexistência de um padrão de atendimento, recepção e inclusão de uma criança com deficiência, autismo ou síndromes no ambiente escolar.
Assim ficou definido na reunião que será composta uma equipe de trabalho com representantes do Observatório da Inclusão, do Ministério Público, da Secretaria Municipal de Educação, do Núcleo Regional de Educação, do SINEPE e das Instituições de Ensino Superior da cidade, com o objetivo de desenvolver um Protocolo de Inclusão PCDs nas redes de ensino de Ponta Grossa.
Esse protocolo vai definir os procedimentos a serem adotados por todas as escolas da cidade para a recepção, acolhimento e desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem de crianças com deficiência, autismo, doenças raras e síndromes nas redes de ensino da cidade.
De acordo com o professor Nelson Canabarro, vice-presidente do Observatório, “esta é uma maneira de criar um padrão de atendimento que alcança todas as crianças que necessitam de inclusão, eliminando os desgastes e sofrimentos causados na relação individual das famílias com as escolas, naquilo que é a garantia de um direito estabelecido na Constituição Federal e ratificado na LBI, que é o direito à educação.”
Dra. Caroline Schaffka Teixeira de Sá, Ministério Público Estadual; professor Nelson Canabarro, vice-presidente do Observatório da Inclusão; professora Danielle Canabarro, coordenadora da Comissão de Educação do Observatório da Inclusão; professora Célia Carrera, presidente do Observatório da Inclusão; professora Elizabeth Alves, Secretaria Municipal de Educação; professora Sandra Oliveira, Secretaria Municipal de Educação; professora Cleuci Barbosa Martins (CMAEE) e Denise Stadler, Observatório da Inclusão.
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